Cem fotos tiradas ao longo de 2017 vão narrar a natureza em todos os seus aspectos com surpreendente mestria, captando detalhes fascinantes e paisagens de tirar o fôlego que os visitantes poderão descobrir em uma prévia absoluta como em uma viagem pelos lugares mais extraordinários da Terra.
A prévia italiana da exposição apresentará as fotos vencedoras das 16 categorias do prêmio que retratam a incrível biodiversidade existente em nosso planeta, desde o comportamento de animais quase desconhecidos até mundos subaquáticos ocultos e misteriosos, selecionadas entre mais de 50 imagens de 92 países diferentes da o mundo e julgados por especialistas internacionais por sua originalidade e com base em critérios artísticos e técnicos.
O vencedor geral deste ano é o fotógrafo sul-africano Brent Stightton com o clique "Memorial a uma espécie” (Monumento à espécie) que retrata com grande força documental um rinoceronte que acaba de ser atingido e mutilado por seu chifre dentro do Parque Hluhluwe Imfolozi, a mais antiga reserva natural africana. A foto, de forte impacto emocional mas ao mesmo tempo de grande perfil artístico, documenta com extrema crueldade o drama da caça ilegal de rinocerontes para privá-los de seus chifres e depois revendê-los no mercado negro. O fotógrafo disse ter visto pelo menos outras trinta cenas desse tipo durante sua reportagem dentro da reserva.
“Conseguir transformar uma imagem tão trágica em uma obra-prima mereceu o prêmio máximo”, disse Roz Kidman Cox, membro do júri. “Neste gigante derrubado, grande intensidade emocional e extrema dignidade transparecem ao mesmo tempo. É o símbolo de um dos crimes ambientais mais cruéis e injustificados, que deveria indignar profundamente a opinião pública”.
Sir Michael Dixon, diretor do Museu de História Natural de Londres, disse: "A foto de Brent Stirton destaca a necessidade urgente da humanidade de proteger nosso planeta e as espécies com as quais vivemos".
O prêmio de melhor foto na categoria jovem, Young Wildlife Photographer of the Year, foi para o holandês Daniël Nelson que conseguiu retratar um gorila feliz deitado e com a intenção de comer uma fruta da árvore de fruta-pão. Esta imagem, captada no interior da floresta do Parque Nacional de Odzala, na República do Congo, representa na perfeição a inegável semelhança entre os macacos selvagens e os humanos, mas sobretudo a importância do ambiente de que dependem.
Cinco italianos premiados: Stefano Unterthiner, que ganhou dois prêmios como finalista nas categorias The Wildlife Photojournalist Award: Story e Urban Wildlife, a muito jovem Ekaterina Bee, vencedora na categoria 10 anos e menos, Marco Urso, finalista na categoria Comportamento,
Imagem: Memorial a uma espécie © Brent Stirton – Fotógrafo de vida selvagem do ano