comparatilhe

Wall Street com 3 faces: alarme da Alcoa, estabilidade do Google, Buffett voa

Alerta de lucro da Alcoa que começa a sofrer com a guerra dos impostos – A maximulta europeia não abala o Google – Berkshire de Buffett está rodando pelo efeito recompra – Dólar e T-Bond voam – Bancos sofrem na Piazza Affari

Wall Street com 3 faces: alarme da Alcoa, estabilidade do Google, Buffett voa

As primeiras consequências do choque de tarifas estão sendo sentidas. A gigante do alumínio Alcoa lançou ontem à noite um alarme de lucro após o fechamento da Bolsa: devido aos impostos sobre o alumínio e ao aumento dos custos de energia, os objetivos de 2018 não serão alcançados. A ação perdeu 5% após a Bolsa.

Também no Livro Bege, o relatório semestralmente publicado sobre o estado de saúde da economia norte-americana, surge a preocupação dos industriais com o aumento dos preços do metal e da madeira, em detrimento do mercado imobiliário, evidenciado pela queda em novos canteiros de obras.

Mas esses sinais estão se afogando diante de uma situação econômica positiva: em julho a economia americana continua a se expandir, ainda que em "ritmo moderado ou modesto", aponta o relatório, acrescentando uma nova peça ao próximo aumento das taxas americanas, confirmado na segunda audiência, desta vez no Congresso, do presidente do Fed, Jerome Powell.

O avanço do dólar, portanto, continua, especialmente em relação ao yuan, em seu nível mais baixo em um ano, e ao iene. O euro foi negociado esta manhã a 1,1650 em relação à moeda americana.

Ainda mais significativo é o aumento das taxas de mercado. O T-bond de dois anos atingiu 2,624%, o maior desde agosto de 2008. Isso amplia o gap de rendimento em relação aos Bunds alemães, nunca tão alto em trinta anos.

O forte mix trimestral do dólar e da alta do dólar norte-americano apoiou a recuperação dos mercados. Até agora, porém, a multa máxima imposta pela UE ao Google não pesou muito.

YUAN BAIXO, JAPÃO REDUZ COMPRAS DE AÇÕES

A Bolsa de Valores do Japão está prestes a fechar em alta pelo quinto dia consecutivo, a maior seqüência positiva desde abril. O iene se fortaleceu para 112,7 em relação ao dólar, também seguindo a decisão do banco central de reduzir as compras de títulos. Os dados divulgados hoje sobre a balança comercial do Japão sinalizam um crescimento de 67% no superávit.

As bolsas de valores da China caíram ligeiramente: o yuan enfraquece pelo terceiro dia consecutivo, para 6,77 em relação ao dólar: esta noite o banco central de Pequim ajustou para baixo a faixa de flutuação do yuan.

S&P NO MAIS ALTO. FLY THE BUFFET COMPANY

Novos recordes no ar em Wall Street. O índice S&P 500 (+0,22%) marca uma alta de cinco meses, enquanto o Dow Jones fechou em alta pela quinta vez consecutiva. O Nasdaq moveu-se pouco (-0,01%).

A Amazon atingiu uma capitalização de mercado superior a 900 bilhões de dólares pela primeira vez. Avança depois das contas do Morgan Stanley (+2,8%). A holding de Warren Buffett, Berkshire Hathaway, sobe 5,3% depois de suspender a proibição de recompras.

O ALFABETO APELA CONTRA O MAXI-FINE

Pouco movimento em contraste com a Alphabet, empresa controladora do Google que já está reagindo à multa de 4,3 bilhões imposta pela União Europeia. Um recurso para o Tribunal Europeu de Justiça não está excluído. O antitruste da UE impôs ontem uma multa recorde de 4,34 bilhões de euros (US$ 5,04 bilhões) contra o mecanismo de busca por usar seu sistema operacional Android para impor restrições ilegais a fabricantes de smartphones e operadoras de serviços. A Comissão Europeia ordenou ao Google que ponha fim à conduta ilegal no prazo de 90 dias: caso contrário, enfrentará novas multas de até 5% do faturamento diário médio mundial da Alphabet.

PROMOÇÃO DUPLA PARA SAIPEM

O petróleo movimentou pouco, a 72,80 dólares na versão Brent após o aumento dos estoques americanos. O Saipem brilhou na Piazza Affari, subindo mais de um ponto para 4,06 euros. O título foi apoiado por uma dupla promoção. A Société Générale reforçou o rating de Compra, elevando o preço-alvo para 5,25 euros de 3,89 euros. A JP Morgan reforçou a recomendação Overweight, elevando o preço-alvo para 4,50 euros de 4,30 euros.

MILÃO DE VERMELHO, ZURIQUE NO TOPO

As bolsas movimentaram-se hoje pouco na Europa, com subidas generalizadas mas limitadas para as principais cotações da UE e ganhos ligeiramente superiores para Zurique (+1,29%). A Swatch (-0,4%) não participa da tabela de preços suíça, embora tenha registrado vendas recordes (+15%) e tenha apresentado um excelente desempenho (+18,6%) desde o início do ano.

Fica para trás o Milan, o único no vermelho entre os índices do Velho Continente, que fechou a sessão com -0,03% a 21.972 pontos sem pistas relevantes: 1,7 bilhão o valor dos negócios.

Mais um fumo negro para as nomeações para o Cassa Depositi e Prestiti. "O problema não é se há diferenças ou não nas nomeações, são nomeações importantes - disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte - porque o Fundo de Depósitos e Empréstimos é um instrumento fundamental também no que diz respeito à política nacional e tem importância estratégica, portanto é Obviamente queremos pensar bem nas nomeações e estamos a pensar bem para não errar”.

No topo das listas está Frankfurt (+0,8%), à frente de Paris (+0,46%) e Madrid (+0,29%). Londres +0,66%. A libra caiu em relação à moeda única (0,8919), devido à inflação britânica abaixo do esperado.

CONFINDUSTRIA CONTRA O DECRETO DE Dignidade

A Itália está na mira do Fundo Monetário Internacional. Tendo em vista o próximo G20, que será realizado em Buenos Aires entre 30 de novembro e 1º de dezembro, a instituição de Washington publicou um documento preparatório no qual emergem alguns riscos potenciais para algumas economias, inclusive a nossa. “Devem ser evitados estímulos fiscais pró-cíclicos – lê-se no relatório – naqueles países onde as finanças públicas seguem uma trajetória insustentável (ver EUA) ou cuja posição é vulnerável à perda de confiança do mercado (Itália)”.

O decreto de dignidade “enquanto persegue objetivos comuns” torna “o quadro das regras mais incerto e imprevisível” para as empresas “ao desencorajar o investimento e limitar o crescimento”. Assim o CEO da Confindustria Marcella Panucci no Parlamento. A resposta do vice-primeiro-ministro Luigi Di Maio é exagerada mas não de mérito: “São os mesmos que clamavam por catástrofe se tivesse ganho o não ao referendo, então sabemos como acabou. Nós sabemos como isso vai acabar neste caso também. Não podemos mais confiar naqueles que tentam fazer terrorismo psicológico para nos impedir de mudar”.

LCH AUMENTA AS MARGENS DAS AÇÕES ITALIANAS A PARTIR DE HOJE

No mercado de dívida, a yield a 2,52 anos subiu para 217.60%, o spread com o Bund subiu para 2,26 pontos (+XNUMX%).

Para complicar o dia, foi a notícia de que a câmara de compensação londrina LCH elevou as margens dos títulos do governo italiano, nos vencimentos de 3 meses a 10 anos e dos CCTs, provocando um aumento temporário da taxa dos títulos de 2 anos, que atingiram o máximo de 0,635%, de 0,59% antes da notícia e 0,58% na véspera da notícia.

Para títulos entre 1,25 e 2 anos, o aumento das margens é de 3,00% de 2,40%, para aqueles entre 2 e 4,75 anos para 4,70% de 3,45%. Para Cct supera três pontos percentuais em 5,60%.

STM SUPERSTAR, PIAGGIO FLY

A melhor ação da sessão foi a Stm (+3,18%) impulsionada pelos resultados trimestrais da Asml (+6,1%) e da Texas Instruments.

A Fiat Chrysler (-0,3%) não aproveitou o bom dia automotivo, aguardando acordo de tarifas com os EUA: Volkswagen +2,2%, Daimler +1,3%, Renault e Psa +1,2%. Cnh Industrial recupera (+1,5% para 8,90 euros) após a queda do último período: de fato, a ação caiu de 10,975 euros em 22 de maio para 8,766 euros na terça-feira, 17.

Vale destacar a façanha de Piaggio: +3,8% para 2,30 euros nas máximas dos últimos quatro meses. O presidente Roberto Colaninno, e o presidente da Foton International, Chang Rui, assinaram em Pequim os anexos técnicos relativos ao contrato de desenvolvimento e construção de uma nova gama de veículos comerciais ligeiros de quatro rodas.

BANCA IFIS VAI ÀS COMPRAS

O setor bancário desacelerou o índice: -0,93% na Itália contra +0,08% a nível europeu. Ubi Banca caiu 1,2%, Intesa 0,7%. Unicredit (-1,5%) cai para último lugar no cabaz Ftse Mib.

Banca Ifis vai contra a tendência (+2,5%). Imediatamente após o fechamento da Bolsa, a empresa anunciou a compra, por meio do Ifis Npl, da quatro carteiras de crédito mal parado com um valor total de 600 milhões de euros, dos quais 537 milhões de UniCredit.

SAFILO E DE LONGHI CAEM, REBOTES DE ASTALDI

As Ei Towers fecharam em paridade a 56,8 euros, pouco abaixo do preço de oferta fixado em 57 euros por ação pela F2i e Mediaset – 0,64%. Rai Way sobe 1,2%.

Em uma queda vertiginosa, a Safilo perdeu mais de quatro pontos percentuais: a Moody's decidiu cortar o rating para B2 com perspectiva negativa.

De' Longhi esteve entre os piores desempenhos com uma perda de 3,3%. Kepler-Cheuvreux cortou a recomendação para Hold da Buy. Preço alvo reduzido de 23,50 euros para 29 euros.

Em vez disso, a Astaldi se recupera (+6%) das mínimas dos últimos treze anos para 1,833 euros: a ação perdeu 40% de meados de maio até hoje.

Entre as notas positivas destacam-se a recuperação da Terni Energia (+30%) e da Mondo TV (+6,6%), que continua a beneficiar dos avanços do primeiro semestre.

Comente