Num cenário em que a recuperação, especialmente na zona do euro, ainda é “frágil, o dramático desenvolvimentos recentes, culminando no ataques terroristas incompreensíveis aqui em Paris, eles certamente adicionam seu próprio peso negativo à confiança e aumentar o nível de incerteza”.
Assim, o Governador do Banco d'Italia, Ignazio Visco, no texto de discurso proferido hoje na Paris, por ocasião de uma conferência organizada pela OCDE em colaboração com a revista Euromoney em um hotel de luxo na Champs-Élysées. Lá recuperação econômica também deve enfrentar o não efeitos insignificantes da desaceleração das economias emergentes.
“A fase mais aguda da crise – explicou Visco – e suas consequências já passou, mas uma série de fatores ainda pesam sobre os empréstimos bancários. Por outro lado o demanda de crédito é enfraquecida por empresas não financeiras devido ao declínio da dívida e à difícil situação económica”.