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EUA: o plano de Biden é lei, mas o BCE não vai operar a bazuca

A ajuda de 1.900 bilhões de dólares à economia americana foi aprovada definitivamente ontem pela Câmara - As bolsas chinesas e de petróleo aplaudem - O BCE está em campo hoje, mas não se esperam surpresas - Piazza Affari volta a 24 - Deslizamento Juve

EUA: o plano de Biden é lei, mas o BCE não vai operar a bazuca

Os estímulos à economia norte-americana são lei depois de uma dura batalha: 221 sim contra 210 não, todos os republicanos que gritavam contra "o plano comunista", com tons muito semelhantes às críticas que acompanharam o New Deal Roosevelt na década de 1.900. A Câmara aprovou o plano do presidente Biden de investir 2020 bilhões de dólares na recuperação, algo mais do que todo o produto interno bruto italiano em XNUMX.

BOM (MAS NÃO MUITO BOM) O LEILÃO DE T BONDS

Quase ao mesmo tempo, ocorreu em Nova York o segundo leilão do Tesouro dos Estados Unidos, com uma oferta de 38 bilhões de títulos de dez anos. Em suma, não correu mal, dada a preocupação da véspera: o benchmark atingiu um máximo de 1,5317% e depois fechou em 1,5060%, um nível que o Fed provavelmente não se importa, até porque serve como um alertando para o risco de uma euforia excessiva no mercado, embriagado pela chegada da chuva de dinheiro. Nesse sentido, vale citar o apelo do Sec contra o hábito de combinar os novos Spacs oferecidos ao público com depoimentos de grande apelo mas que nada têm a ver com o mercado, como o rapper Jay Z, ou campeões como Serena Williams ou o ás do basquete Stephen Curry. O resultado é que, por enquanto, o pacote Biden se fez sentir mais em Xangai e Seul do que em Wall Street.

As bolsas de valores da China subiram esta manhã com uma força não vista há alguns meses, o índice CSI 300 das bolsas de Xangai e Shenzen +2,3%. Grandes aumentos em toda a área da Ásia-Pacífico, com o Nikkei de Tóquio ganhando 0,7%, o Hang Seng de Hong Kong 1,4%, o BSE Sensex de Mumbai 0,5%.

COUPANG (E-COMMERCE) ATERRA NA NASDAQ: VALOR 60 BILHÕES

A operadora coreana de comércio eletrônico controlada pela japonesa Coupang concluiu sua pré-listagem com sucesso extraordinário. Na Nasdaq, as ações foram vendidas por 35 dólares, oito a mais do que havia sido indicado no início do caminho para a lista. O IPO levantou US$ 3,5 bilhões: com base nesse preço, a capitalização é de US$ 60 bilhões. Esta é a segunda maior estreia em Wall Street na história de uma empresa não americana.

A rotação entre os setores continua nas Bolsas de Valores dos EUA: contra -0,1% do Nasdaq há +1,5% do Dow Jones.

EM 18 DE MARÇO A PRIMEIRA PARTIDA ENTRE BIDEN E XI

Em 18 de março, acontecerá no Alasca o primeiro confronto direto entre o presidente Biden e Xi Jingping.

Com o aumento do apetite pelo risco, o petróleo se fortaleceu nesta manhã (68,45 para o Brent).

Recuperação modesta do euro, para 1,9265 em relação ao dólar algumas horas após a diretoria do BCE.

VACINAS: BRUXELAS E LONDRES EM SHORTS

O confronto entre a UE e o Reino Unido sobre a vacina está esquentando: 34 milhões de doses foram exportadas da UE, a maior parte para Londres. “É falso”, responde Raabe. “Então nos dê os números”, responde o alemão Weber.

O BCE EM CAMPO HOJE, MAS LAGARDE NÃO VAI ATIVAR A BAZOOKA

A inflação americana de fevereiro não trouxe surpresas. Assim, já não se vislumbra a expectativa de intervenções nas taxas por parte do Conselho do BCE. E assim, apesar das declarações feitas nos últimos dias por alguns membros (incluindo o vice-presidente Louis de Guindos) que falaram da necessidade de agir sem demora, a reunião não deve levar a mudanças concretas na política monetária do Banco Central, acusado de excessiva timidez nas intervenções.

De acordo com a maioria dos analistas, de fato, a dotação atual do programa de compras de emergência pandêmica em 1.850 bilhões será confirmada, com duração até pelo menos março de 2022. Essa hipótese também é apoiada pelo fato de que, até agora, dessa dotação menos da metade foi usada, para um total de 866 bilhões na última segunda-feira. A outra nota importante da reunião de hoje será a publicação das últimas projeções macroeconômicas, que devem mostrar um forte aumento da inflação no curtíssimo prazo, seguido porém de uma queda tal que o banco central não conseguirá atingir a meta estabelecida pelos próximos dois anos.

PIAZZA AFFARI (+0,46%) RETORNA A 24 MIL

A Piazza Affari encerrou a terceira sessão consecutiva em alta (+0,46%, 23.925 pontos base) e apagou quase por completo os colapsos devido à pandemia.

Todas as bolsas europeias fecharam a sessão em alta: Frankfurt valorizou 0,7%; Paris é ainda mais tônica (+1,1%), enquanto Madri e Amsterdã registram avanços fracionários (+0,34% e +0,43%, respectivamente). A lista de preços de Londres é praticamente plana.

INDITEX (ZARA) SALVA COM E-COMMERCE

Inditex +1,20%. A gigante espanhola do fast fashion limita os danos causados ​​pelos fechamentos devido aos bloqueios e espera um retorno a uma boa tendência de vendas assim que as medidas de restrição forem suspensas. A crise do coronavírus levou o lucro líquido da gigante dona da Zara a 1,1 bilhão de euros em 2020, uma queda de 70% em relação ao ano anterior. As vendas online (+77%) compensaram parcialmente a queda no faturamento (20,4 bilhões) e nos lucros (1,1 bilhão, -70%).

LEGO, A PANDEMIA TRAZ LUCROS DE OURO

Ano recorde para a Lego: o bloqueio fez com que a receita saltasse 13% e o lucro 19% em 2020, o melhor resultado de todos os tempos para a empresa dinamarquesa.

CITIGROUP LANÇA DEUTSCHE TELEKOM

A Adidas ganhou 3,5% depois de prever uma forte recuperação nas vendas para 2021, principalmente na China, no restante da Ásia e na América Latina após os resultados do quarto trimestre.

Em grande evidência as telecomunicações. A Deutsche Telekom sobe mais de 3% depois que o Citigroup promoveu a ação para "comprar" de "manter".

O SPREAD ABAIXO DE 100 NOVAMENTE

Os rendimentos dos títulos do Tesouro subiram ligeiramente: 6 bilhões de títulos de 12 meses colocados a um rendimento de -0,421%, 3 centavos a mais que no leilão do mês anterior. A procura foi boa, situando-se nos 8,535 mil milhões de euros, com um rácio oferta-procura de 1,42.

O spread entre o título alemão de 98 anos e o BTP caiu para 1,08 pontos base (-0,67%) e a taxa do BTP parou em +XNUMX%.

PIAZZA AFFARI PUNE JUVENTUS (-8%)

Na Piazza Affari a previsível mas não menos violenta derrocada da Juventus faz sensação: -8% após a eliminação da Liga dos Campeões pelo Porto. A perda de imagem que pesará nos futuros contratos do clube deve ser somada ao prejuízo econômico pela falta de direitos televisivos. Para os analistas do Intesa Sanpaolo, a falta de qualificação agrava o prejuízo líquido (113,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2020-2021).

LEONARDO E TIM DÃO O CARGO

Leonardo brilha em particular (+5,56%) numa forte recuperação após um arranque no vermelho. Os resultados operacionais e a orientação estão em linha com as expectativas, que levaram ao otimismo quase todos os corretores que seguem o estoque: Ebita de 938 milhões de euros (-25%) sobre receitas essencialmente estáveis ​​em 13,4 bilhões e pedidos de 13,8 bilhões.

A rotação entre os setores continua. TLCs ganham velocidade: na Milan Telecom +4,83%, impulsionados pelo rali da Deutsche Telekom graças à compra do Citi. O BofA Securities elevou seu preço-alvo de 0,85 para 0,92 euro, confirmando a recomendação de compra.

Entre os industriais, destaca-se a Interpump (+3,47%). Campari +2,51%.

A RECUPERAÇÃO DA PIRELLI DEPOIS DE UM "ANO CHESTE"

À noite, eles foram anunciados as contas da Pirelli. A empresa Bicocca arquivou "um ano desafiador" com receita de 4,3 bilhões, lucro líquido de 42,7 milhões e EBIT ajustado de 501,2 milhões. Planos de eficiência e redução de custos atenuaram o impacto da Covid e agora permitem uma previsão otimista para 2021.

A CAMISA PRETA VAI PARA PRYSMIAN

A camisola preta pertence à Prysmian (-3,7%), que acelerou em baixa ao comunicar os resultados de 2020, que fechou com um Ebitda ajustado em baixa de 16,6%, para 840 milhões de euros, sobre receitas de cerca de 10 mil milhões. A administração espera um Ebitda ajustado para o ano corrente na faixa de 870-940 milhões. O CA irá propor a distribuição de um dividendo de €0,50 por ação.

As ações dos bancos estão estáveis, as concessionárias têm bom desempenho: A2A +1,68%, Snam +1,39%, Enel +1,38%.

FERRAGAMO LIDERA LUXO, MONCLER SE RETÉM APÓS COLOCAÇÃO

A moda também está em destaque. A Moncler perde 1,41%, ponderada pela colocação de 3,2% do capital pela Remo Ruffini ao preço de 48,8 euros, bem abaixo do preço de fechamento de ontem de 50,32.

A Ferragamo, por outro lado, está em alta de 5,76% após os resultados de 2020 melhores do que o esperado e apesar do fato de que a pandemia de Covid-19 levou à primeira perda operacional anual do grupo desde a listagem. Bom início de ano impulsionado pela China e e-commerce. A corretora Kepler elevou o preço-alvo da ação de 15 para 16 euros.

O Tod's também foi positivo, +1,25%. A empresa familiar Della Valle fechou 2020 com receitas de 637,1 milhões de euros (-30,4%). Nos últimos meses do ano passado houve uma recuperação do grupo impulsionando o desempenho do mercado chinês e do canal de e-commerce.

OS AROMAS DOS CULTOS (+17%) INEBRAM O OBJETIVO

Na Aim, destaque para o salto da Culti Milano (+17,65%), especializada em difusores de aroma para ambientes (bastões perfumados e sprays). A Envent confirmou o rating outperform e aumentou o preço-alvo de 5,1 para 8,24 euros. A nota sublinha que a empresa apresentou contas muito sólidas.

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