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Tim, a Labriola apresentará no dia 7 de julho a reorganização e divisão do Grupo em 2. As contas trimestrais

Agora a meta é convencer a Kkr, que tem 37,5% da Fibercop, a assinar o acordo com a Open Fiber – Enquanto isso, a Tim fecha o primeiro trimestre com prejuízo de 204 milhões, um pouco melhor que no ano passado

Tim, a Labriola apresentará no dia 7 de julho a reorganização e divisão do Grupo em 2. As contas trimestrais

Tim começa a ver a linha de chegada do complexo reorganização do grupo sob a orientação do novo CEO, Pedro Labriola, quem pensa em separar a rede das atividades comerciais. O plano de reorganização, que representa a alternativa industrial ao projeto de OPA da KKR, hoje defasado, será apresentado em julho 7, por ocasião do Dia do Mercado de Capitais. Mais do que as contas trimestrais, aprovadas ontem, esta é a principal novidade que saiu da última reunião do conselho.

Antes de chegar à reorganização, a Tim terá, porém, de superar os últimos obstáculos para assinar o acordo com o CDP para a realização de rede única com Open Fiber e especialmente convencer o fundo KKR, que possui o 37,5% da Fibercop (rede secundária da Tim), para firmar acordo comercial de compartilhamento de infraestrutura de rede com a Open Fiber nas chamadas áreas brancas.

O acordo negociado entre a Tim e a Open Fiber previa uma taxa de cerca de 200 milhões (190 euros por aposta para mais de um milhão de apostas), a pagar em cinco anos. Com estes pagamentos, a Open Fiber pouparia investimentos desnecessários (uma vez que construir um poste de raiz custa cerca de 300 euros) e também partilharia com a Tim os custos de manutenção futura. Também para a Tim, trata-se de mais receitas e menos custos.

No entanto, a Kkr teria contestado a duração e o valor da taxa: se fosse paga daqui a dois anos, permitiria à Fibercop obter um retorno extra e, portanto, distribuir imediatamente um dividendo também à Kkr; em 5 anos, por outro lado, serviria para financiar investimentos. Em teoria, Kkr tem poder de veto, mas dificilmente venceria qualquer arbitragem. Só que para Tim, tempo é dinheiro: por isso, a empresa e o fundo americano já devem se reunir amanhã para buscar um acordo.

Tim: contas do primeiro trimestre

Enquanto isso, Tim arquiva o primeiro trimestre com receitas ascendeu a 3,6 mil milhões de euros, uma redução de 2,3% no ano. O EBITDA em vez disso, parou em 1,3 bilhão (-13,4%); o da unidade de negócios doméstica é igual a um bilhão de euros (-18,3%), enquanto o da Tim Brasil é de 0,4 bilhão de euros (+5,1%). A perda do período imputável aos accionistas da empresa-mãe ascende a 204 milhões, uma ligeira melhora em relação ao vermelho de 228 milhões no primeiro trimestre de 2021.

O resultado da receita está em linha com as expectativas de consenso dos analistas, enquanto as margens são um pouco melhores (a queda esperada era de 14%). A evolução das receitas e do Ebitda orgânico no trimestre, especifica a nota da Tim, está em linha com as previsões do plano industrial para o exercício financeiro de 2022.

O dívida financeira líquida após arrendamento a 31 de março situava-se em 17,7 mil milhões de euros, um aumento de 1,1 mil milhões de euros face ao período homólogo e de 0,1 mil milhões de euros face a 31 de dezembro de 2021.

O dívida financeira líquida, por outro lado, é igual a 22,6 mil milhões de euros, mais 1,5 mil milhões do que no período homólogo do ano passado e mais meio mil milhões do que em 31 de dezembro de 2021. Por fim, o fluxo de caixa livre de capital é positivo em 123 milhões de euros após o arrendamento (301 milhões de euros o fluxo de caixa livre do patrimônio).

Após a apresentação das contas, o CEO Labriola reuniu-se com os gestores da Tim a quem sublinhou a importância de criar “um ecossistema favorável ao Plano”. 

Segundo Labriola, o trimestral, que dá "sinais positivos" como os que chegam do Brasil e algumas tendências de melhora, "ainda não expressa" o valor do grupo, que poderá "sair plenamente do Plano que prevê o foco em 4 negócios diferenciados”: a Rede, o Consumidor com Pequenas & Médias empresas, a Empresa e o Brasil. 

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