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Telecom Italia apresenta oferta da Gvt à Vivendi e alerta Oi: tire as mãos da Tim Brasil

A Telecom Italia apresenta a oferta da Gvt para a Vivendi (que está reunida com o conselho hoje, mas dificilmente tomará uma decisão) e alerta a Oi: tire o Tim Brasil – Tarifas continuam caindo e agora o Btp rende menos que os T-bonds americanos – Per o ABS o BCE confia na BlackRock – Lucros de dois dígitos para Cucinelli – Norges Bank corta participação na Fiat.

Telecom Italia apresenta oferta da Gvt à Vivendi e alerta Oi: tire as mãos da Tim Brasil

TAXAS AINDA CAEM E BTP RENDE MENOS QUE TÍTULOS DOS EUA. TELECOM AD OI: A TIM BRASIL NÃO PODE SER TOCADA. OFERTA DE HOJE NA GVT

Os mercados estão se segurando enquanto aguardam as decisões do BCE na próxima semana. O euro recupera algumas posições face ao dólar (1,3216 esta manhã na Ásia) à espera do encontro com os dados de inflação da zona euro que serão divulgados amanhã. Encontro de hoje com as primeiras projeções sobre o PIB dos Estados Unidos para o segundo trimestre e com o Cpi japonês. Os preços das ações permanecem em alta nos últimos dias, graças à formidável pressão sobre os títulos do governo da zona do euro.

O iene sobe, Tóquio cai -0,54%. Hong Kong recupera +0,22% cuja moeda está atrelada ao dólar americano. Xangai plana. Detém 2000 em Wall Street no final de uma sessão "letárgica". O índice S&P +0,01% fechou em 2000,12 pontos. Tanto o Dow Jones +0,09% quanto o Nasdaq -0,01% estão quase inalterados.

As bolsas europeias também se movimentaram pouco: Frankfurt perdeu 0,19%, Londres subiu 0,12% e Paris 0,04%. Apenas a Piazza Affari, graças aos bancos e às Telecom, conseguiu uma alta significativa com o índice FtseMib que fechou em alta de 0,5% aos 20.763 pontos.  

BTP ATÉ SUPERA IT BOND USA

IO Tesouro colocou 7,5 mil milhões de euros em títulos semestrais a uma taxa recorde de 0,136%. Hoje os leilões fecham com a oferta de títulos de médio longo prazo: entre 6,5 e 8 bilhões em títulos diversos - incluindo o novo BTP de 10 anos, que será ofertado por 3,5-4 bilhões - e no qual provavelmente haverá novos all- tempo baixo.

No mercado cinza, o novo título de dez anos, com vencimento em dezembro de 2024, foi negociado ontem com um rendimento de cerca de 2,36%. No último leilão no final de julho, o título de 2024 anos - com vencimento em setembro de 2,60 - atingiu um novo mínimo desde a introdução do euro em XNUMX%.

Foi um dia recorde para os títulos do governo europeu: o rendimento dos BTPs de 10 anos caiu para a nova mínima histórica de 2,38% (de 2,41% ontem) abaixo das taxas do título do Tesouro dos EUA. Retornos nunca vistos na história também para os dez anos da Alemanha (0,909%), França (1,25%) Espanha, Holanda, Bélgica, Áustria, Finlândia e Irlanda.

SCHAEUBLE RETEM QE, O BCE CONFIA NA BLACKROCK PARA ABS

O mercado continua apostando no afrouxamento quantitativo europeu, apesar da ducha fria de Wolfgang Schaeuble, ministro das Finanças alemão. “Conheço bem Mario Draghi – disse ele em uma entrevista – não acho que ele tenha dito essas coisas em Jackson Hole. Provavelmente foi mal interpretado."

No entanto, os planos do BCE continuam, incluindo o renascimento do mercado de Abs. O programa de recompra de títulos está prestes a tomar forma, um porta-voz do instituto confirmou hoje que a BlackRock, maior empresa de gestão de ativos do mundo, foi contratada para revitalizar, tornando-o mais líquido, o mercado de títulos provenientes de securitizações.

Na realidade, os dados da inflação de agosto, que serão divulgados na sexta-feira, serão decisivos: o BCE vai mexer-se de imediato, implicam de Frankfurt, apenas se houver um novo, evidenciando uma aproximação significativa da zona euro à deflação . 

TELECOM REVELA SEU JOGO APÓS "DISTÚRBIO" DA OI.

Na Piazza Affari, a Telecom Italia brilhou, com alta de 3,1% após a notícia de que a Oi, empresa brasileira de telecomunicações móveis, contratou um banco de investimentos para preparar uma proposta de aquisição da Tim Brasil +7%. A Oi, destinada a se fundir com a Portugal Telecom, poderia fazer a compra em conjunto com a Telefonica e a America Movil (Slim) e depois seguir com a operação da subsidiária da Telecom.

O entrelaçamento na possível reorganização das TLCs brasileiras torna-se cada vez mais complexo em antecipação ao conselho de administração da Vivendi que hoje examinará as propostas da Telecom Italia e da Telefonica sobre a subsidiária carioca Gvt.

O Conselho de Administração da Telecom reuniu-se durante 9 horas, antecedido por uma reunião de conselheiros independentes blindados juntamente com os conselheiros na sede da Piazza Affari. Reunião semelhante foi realizada na Tim Brasil, objeto das atenções da Oi que, segundo o advogado Sergio Erede, assessor jurídico da Telecom Italia, "parece apenas um distúrbio, as consequências dos distúrbios são muitas, termina até na Justiça".

À noite, um comunicado da empresa italiana afirma que "tomou conhecimento do comunicado de imprensa em que a empresa OI SA anuncia que assinou um contrato com o Banca BTG Pactual para "desenvolver alternativas que viabilizem uma proposta para o aquisição da participação indireta da Telecom Italia SpA na TIM Participações SA". dos quais não conhece nenhum elemento.

Hoje a bola está com a Vivendi, que vai comparar as propostas da Telecom e da Telefonica e provavelmente vai demorar. Madrid pretende ao mesmo tempo fortalecer o mercado brasileiro e desengavetar-se em Itália, tendo colocado no prato além de acções e dinheiro (6,7 mil milhões) também a participação de 8% no capital da Telecom (a valores actuais da bolsa vale a pena pouco mais de 1 bilhão de euros). A contraproposta que a Telecom teria pronto atingiria um valor de 7 mil milhões de euros e a força de uma parceria industrial.

BANCOS, A GALÁXIA POPULAR ESTÁ SE MOVENDO

Em grande evidência o Popolari aguardando progresso na governança: Ubi Banca +5,1%, BancaPop. Milão +4,2%. Intesa marca um modesto +0,2% no final, Unicredit +1%, MontePaschi -0,3%. Entre as seguradoras, Unipol +4,8%, UnipolSai +1,7%, Generali -0,3%. 

YOOX SUPERSTAR. ÚTIL DE DOIS DÍGITOS PARA CUCINELLI

A melhor blue chip do dia foi a Yoox, que fechou em alta de 6,7% após rumores na imprensa de que o eBay está prestes a comprar a Asos, empresa londrina que atua no mesmo ramo (venda online de roupas e acessórios de luxo). Asos subiu 19%. No luxo, Tod's +1,3%, Ferragamo +2,1%, Luxottica +0,6%.

Brunello Cucinelli +0,49% antes dos resultados semestrais divulgados ontem com a Bolsa fechada: lucro líquido de 15,6 milhões de euros (+17,8%). O Ebitda também subiu dois dígitos para 30,6 milhões (+12,9%) com uma incidência nas receitas de 17,3%. A Kepler Cheuvreux confirmou a classificação de compra e o preço-alvo em 21 euros. Equita mantém e preço-alvo em 23 euros.

BANCO NORGES REDUZ SUA PARTICIPAÇÃO NA FIAT

Aproxima-se a hora do veredicto sobre os direitos de retirada da Fiat, subindo 1,07% para 7,57 euros. O Norges Bank reduziu no passado dia 22 de agosto a sua participação no capital da Lingotto de 2% para 1,736%. Entre as outras blue chips, a Enel ganhou 0,24% para 4,128 euros com os especialistas da Berenberg confirmando sua opinião e o preço-alvo de 3,85 euros. A ação foi incluída pelo UBS na lista de ações recomendadas.

A Finmeccanica subiu 0,4%, apesar da decisão do governo indiano ontem de proibir as empresas do grupo de apresentar propostas para contratos futuros. Fechamento lento para Eni +0,1% e Saipem -0,2% No restante da lista Hera +2,44% na véspera do decreto Desbloquear Itália. Venda De Longhi +4,3% após as contas do primeiro semestre. Entre as médias/small caps: Bolzoni +11%, Recordati +6,2%, Trevi +4,8%, Falck Renew +3,6%.

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