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Telecom Italia liderada por Elliott: contas mais ou menos

A Vivendi renunciou à atividade de gestão e coordenação da Telecom Italia, iniciada no final de julho – Lucros crescem, mas Ebitda cai e dívida aumenta – Custos operacionais não recorrentes de 95 milhões de euros atribuíveis principalmente à multa vinculada ao poder dourado

Telecom Italia liderada por Elliott: contas mais ou menos

Telecom Itália ele fechou o primeiro trimestre sob a liderança de Elliott com números em claro-escuro. EU'lucro do grupo é statp igual a 250 milhões de euros, um aumento de 25% em termos anuais. O receitas pelo contrário, ascenderam a 4,7 mil milhões de euros (-1,6% face a igual período de 2017, +2,7% em base comparável e taxas de câmbio), enquanto oEbitda situou-se nos 1,893 mil milhões, com uma quebra de 97 milhões de euros (-4,9%) e com uma margem EBITDA de 39,9% (41,3% no primeiro trimestre de 2017; -1,4 pontos percentuais).

O EBIT comparável no primeiro trimestre de 2018 ascendeu a 806 milhões de euros, diminuindo 59 milhões de euros (-6,8%) face ao primeiro trimestre de 2017 (865 milhões de euros), com uma margem EBITDA de 17,0% (17,9% no primeiro trimestre de 2017, -0,9 pontos percentuais).

Quanto all 'dívida financeira líquida ajustada, subiu para 25,537 bilhões, de 25,308 bilhões em 31 de dezembro de 2017.

Com os mesmos padrões contábeis aplicados, no primeiro trimestre de 2018 investimentos industriais ascendem a 694 milhões de euros, menos 137 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2017.

No primeiro trimestre de 2018, especifica o grupo Tim, “registou despesas operacionais não recorrentes no valor total de 95 milhões de euros, principalmente atribuíveis à provisão para multa pecuniária de 74,3 milhões”, pela notificação tardia do controlo da Vivendi para efeitos de golden power, multa que será em todo o caso contestada.

“Os sólidos resultados do primeiro trimestre de 2018 são impulsionados pelo desempenho positivo na Itália e pelo forte crescimento do Brasil, confirmando que já estamos colhendo os frutos da implementação de nossa estratégia DigiTIM – comentou o CEO da Tim, Amos Genish – Em Itália registamos um crescimento estável do ARPU e da base de clientes UBB, tanto no Móvel como no Fixo, graças à nossa aposta constante na melhoria e qualidade da cobertura, com a qual nos afirmamos como um player premium”.

Il segmento móvel doméstico registou um crescimento do volume de negócios de 4,7%, para um total de 27,4 milhões de clientes (+1,4%). As receitas de serviços também aumentaram (+3,7%). O segmento fixo doméstico teve aumento de receita de 2,3%, com 3,8 milhões de linhas ativas.

Enquanto isso, oARN, no âmbito da atividade fiscalizadora do restabelecimento da periodicidade da faturação mensal e da renovação das ofertas, instaurou processo sancionatório contra a Tim e a Wind Tre por condutas em desacordo com as disposições setoriais. "Os operadores - explica a autarquia - não têm assegurado, através das comunicações aos utentes via mensagens de texto e site da empresa, informação clara, completa e transparente, tornando-se insuficientes para a compreensão das reais condições económicas e permitindo assim aos utentes optar pelo exercício o direito de retirada. Verificou-se ainda que a informação não respeitava o quadro regulamentar do direito de rescisão, nomeadamente no que se refere às modalidades do seu exercício”.

Quarta-f a ação na bolsa de valores pela Tim perdeu 4,1%.

No plano interno, a Vivendi renunciou à atividade de gestão e coordenação da Telecom Italia, iniciada no final de julho. A novidade da nova diretoria, formada por Elliott, é a criação de um comitê ad hoc responsável pela apuração e monitoramento das relações com partes relacionadas (na verdade a Vivendi com seus satélites e seu acionista, o grupo Bollorè). Em todos os outros comitês, a Vivendi acaba em minoria.

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