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Itália-Malta esta noite, mas a seleção não aquece os corações

Menos de dez mil ingressos vendidos para o jogo da Azzurra desta noite, em Florença, válido pelas eliminatórias da Eurocopa 2016 – O efeito Conte parece ter desaparecido e faltam jogadores italianos capazes de acender a imaginação dos torcedores italianos.

Itália-Malta esta noite, mas a seleção não aquece os corações

La Nacional joga esta noite, mas parece que poucos notaram. De fato, menos de dez mil ingressos foram vendidos para o jogo contra Malta, às 20h45 no Artemio Franchi em Florença. A culpa é de um adversário que não aquece corações, da pequena seleção que se encontra, com um mero ponto, no final do nosso grupo, mas também de um azul que parece cada vez mais desbotado.

Os últimos lançamentos do nosso têm enfraqueceu o efeito Conte, aquela efémera onda de entusiasmo (ou pelo menos de curiosidade) que tinha envolvido as pessoas dos treinadores de estádio ou de sala. Alguns empates a mais (três seguidos, no grupo), além da derrota no amistoso contra Portugal, na última partida.

E depois uma sensação geral de um time cansado e organizado (exceto pelo esmagamento contra a Bulgária), mas sem charme. O encanto do número 10, uma espécie nobre que depois de uma longa floração (um eixo hereditário formado, grosso modo, por Baggio-Zola-Del Piero e Totti, para não ir muito longe) parece estar agora extinta.

Mas também o encanto da ponta-de-lança, aquela chamada a dar-lhe uma bofetada implacável, devolvendo a única lógica possível (a do golo) à manobra de uma selecção historicamente atenta, antes de mais, a não os levar .

E precisamente o ataque continua a ser o ponto fraco desta versão dos Azzurri. O alerta feito por Conte durante a semana ("Só joga quem é titular nos clubes") é apenas uma constatação do fim do projeto Zaza-Immobile com o qual o técnico havia iniciado seu ciclo, e da dificuldade de encontrar um centro para a frente para erguer no ponto de referência.

Esta noite jogará Graziano Pellè, o centroavante exportador que fez fortuna entre Holanda e Inglaterra, depois de nunca ter sido um profeta em sua terra natal. Pelo menos ele sempre joga pelo Southampton. Pelas suas laterais deve evoluir o nativo Eder, protagonista de um grande início de campeonato, e um entre Candreva e Gabbiadini.

Na frente de Buffon a linha de quatro formada por Bonucci e Chiellini no centro, e Darmian e Pasqual nas laterais, enquanto no meio-campo, entre Verratti e Bertolacci, a eterna Pirlo, o primeiro em azul após o início de sua experiência crepuscular nos Estados Unidos. Para aquecer nossos corações mornos ainda precisamos do Mestre. 

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