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Estabilidade, aqui está o plano para o Sul: crédito fiscal e alívio para novas contratações também em 2017

Uma emenda à Lei de Estabilidade protocolada pelo governo na Comissão de Orçamento da Câmara prevê duas medidas para a região Sul: um crédito tributário dividido em três faixas, cada uma com teto de gastos, e a prorrogação por um ano da desoneração fiscal para 40% para novos recrutas, que no entanto está sujeito à luz verde da Comissão Europeia.

Estabilidade, aqui está o plano para o Sul: crédito fiscal e alívio para novas contratações também em 2017

Crédito tributário com teto de gastos e extensão do alívio para novas contratações. Depois de semanas de análise e do adiamento da decisão do Senado para a Câmara, toma forma o plano para o Sul, que o Governo quer incluir na Lei de Estabilidade de 2016. As duas medidas que compõem o pacote constam de uma emenda pelo Executivo à manobra, atualmente em análise pela Comissão de Orçamento de Montecitorio. O aval definitivo para a lei deve chegar até 23 de dezembro, último dia antes das férias de Natal. 

1) CRÉDITO DE IMPOSTO VARIÁVEL DE ACORDO COM O TAMANHO DA EMPRESA E COM LIMITES DE DESPESA

Em detalhe, a primeira proposta do Governo prevê um crédito fiscal de quatro anos (2016-2019) para empresas do Sul e dividido em três escalões e com diferentes limiares de despesa. 

O esquema é o seguinte: 

- crédito fiscal de 10% para grandes empresas com investimentos de até 15 milhões;

- crédito fiscal de 15% para empresas de médio porte com investimentos de até 5 milhões

- crédito fiscal de 20% para pequenas empresas com investimentos de até 1,5 milhões

Do relatório técnico que acompanha a alteração resulta que "pode ​​estimar-se um valor de investimentos elegíveis igual a um terço dos investimentos no Sul para cerca de 4,167 mil milhões de euros anualmente”. Em termos de cobertura, a medida está financiada com 617 milhões de euros anuais, num total de 2,5 bilhões de euros.

2) REFORÇO DA ALÍVIO PARA NOVAS CONTRATAÇÕES SUJEITAS AO ACESSO DE BRUXELAS

Quanto ao alívio para novas contratações, a lei da estabilidade oferece às empresas em toda a Itália o 40% de dedução (por um período de dois anos) nos novos emprego permanente feito em 2016. A nova emenda do governo, na verdade, contém uma extensão para as empresas do sul, que também poderiam se beneficiar dessa medida para contratação em 2017. Um aumento na taxa de dedução também é possível. 

No entanto, o reforço da ajuda laboral a favor do Sul está sujeito ao aval da Comissão Europeia e dependerá do resultado de um levantamento dos recursos disponíveis do Fundo Rotativo entre os já destinados às intervenções do PAC (plano de ação de coesão), que devem ser realizadas até 31 de março de 2016 e a novidade será.

A proposta do Governo refere que "até 31 de Março de 2016" deverá ser efectuado o "reconhecimento dos recursos do fundo rotativo já destinados às intervenções do Plano de Acção para a Coesão (PAC), ainda não sujeitos a compromissos juridicamente vinculativos quanto ao calendários aprovados” e “com o Dpcm, adoptado em concertação com o Ministério da Economia e o Ministério do Trabalho, quantifica-se o montante de recursos disponíveis na sequência do levantamento” para ordenar “a utilização dos mesmos para a extensão das contratações em regime permanente contrato do ano 2017 operando nas Regiões Abruzzo, Molise, Campânia, Basilicata, Sicília, Puglia, Calábria e Sardenha e nas mesmas condições” do alívio deste ano, “possivelmente remodulando a duração e intensidade da isenção com base nos recursos que ficarão disponíveis”. A eficácia, especifica a alteração, "está sujeita à autorização da Comissão Europeia".

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