As vendas começam em toda a Itália a partir de esta manhã, 5 de janeiro. A saída oficial ocorreu, mas quatro regiões (Basilicata, Campania, Sicília e Valle d'Aosta) saíram na madrugada de 2 de janeiro e nas outras, como Lazio e Lombardia, que lideram o ranking de compras, as ofertas para os clientes estão em verdade já iniciadas , em muitos casos, com convites selecionados. Aconteça o que acontecer, se as vendas decolarem ou ficarem mais contidas, será um teste importante. De acordo com estimativas do Gabinete de Estudos da Confcommercio, cada família vai gastar 346 euros na compra de vestuário, calçado e acessórios (mais 3% do que no ano passado), num valor total de 5,4 mil milhões de euros.
“As vendas são ocasiões importantes para os consumidores – disse à Ansa Renato Borghi, presidente da Federação Italiana de Moda-Confcommercio – e fundamentais para os operadores comerciais darem continuidade a esses pequenos e quase imperceptíveis sinais de recuperação. Com esse tipo de venda, o faturamento aumenta, mas as margens diminuem”. No entanto, discordam as associações de consumidores, que contestam a tendência de aumento do consumo e relatam vendas com descontos 'tranquilos' em quase todos os lugares. "A situação dos agregados familiares não permite qualquer aumento" dizem Adusbef e Federconsumatori que esperam uma despesa média de 179 euros, sublinhando o arranque 'morno' das vendas antecipadas nas quatro regiões depois de "o consumo de Natal ter diminuído 1,6 %". As pessoas vão às lojas mas não compram, resumindo a opinião da Codacons segundo a qual as vendas “vão manter-se estáveis face ao ano passado, com gastos a rondar os 184 euros por família”.
Por outro lado, a Confesercenti aposta nos descontos, certa de que representam "um alento para um sector ainda em crise e que só no ano passado viu fechar 10 mil lojas de moda, 27 por dia", face a menos de 5 novas aberturas.
Nas vendas de inverno de 2016, as associações de consumidores dão algumas dicas úteis. A Altroconsumo salienta que “a garantia é válida por dois anos a partir da compra, mesmo para os produtos à venda. Portanto, preste atenção aos recibos de papel químico, eles podem se deteriorar. O conselho é fotocopiá-los”. Além disso, a garantia deverá ser acionada no prazo de sessenta dias a partir do momento em que você descobrir o defeito do produto adquirido. O lojista que tem convênio com cartão de crédito é obrigado a aceitá-lo sempre, mesmo em períodos de liquidação. Os preços apresentados são vinculativos para o vendedor: se no checkout for aplicado um preço ou desconto diferente do indicado, indique-o.
