Entre os vários países europeus, a Itália é quem pagou o preço mais alto devido às novas regras de resolução de bancos em crise, o chamado bail in. A afirmação é do director-geral do Banco de Itália, Salvatore Rossi, que falava esta quarta-feira no Almo Collegio Borromeo, em Pavia.
Em particular, de acordo com Rossi, nosso país "acabou preso na nova lógica - não mais resgates, apenas resgates - justamente quando seus bancos estavam sobrecarregados de empréstimos inadimplentes devido à profundidade da recessão de duplo mergulho, cujos efeitos para alguns são agravados pela má gestão, quando não criminosa".
O gerente geral do Bankitalia lembra que na época o Banco Central havia levantado várias objeções a algumas regulamentações impróprias do Sindicato dos Bancários.
Mas a Itália, explica Rossi, “não poderia fazê-lo no plano político. O nível técnico não foi o da decisão final. O nível político viu a Itália em uma posição de extraordinária fraqueza na Europa entre o verão de 2012 e o final de 2013, devido a convulsões internas”.
Anexos: Europa: da união monetária à união econômica e além