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“Reshoring”: as indústrias que trazem a produção de volta para a Itália

De acordo com uma pesquisa realizada pelos consultores da Efeso em uma amostra de empresas de Turim, nos últimos anos 21% trouxeram atividades de produção ou compras de volta para a Itália, principalmente devido ao aumento do nível de serviço exigido pelo mercado.

“Reshoring”: as indústrias que trazem a produção de volta para a Itália

Fiat Pandas da Polónia para Pomigliano, Asdomar tuna de Portugal para a Sardenha, L'Oréal shampoo novamente da Polónia para Settimo Torinese e baterias de automóveis Fiamm da República Checa para Abruzzo. Estes são os cinco casos de empresas de "reshoring", ou seja, investimentos de retorno na Itália, que serão discutidos hoje na reunião anual do Sindicato Industrial de Turim, que será realizada na fábrica da Alenia em Caselle. O encontro será aberto pela presidente Licia Mattioli, enquanto o discurso de encerramento será do número um da Confindustria, Giorgio Squinzi.   

De acordo com uma pesquisa realizada pelos consultores da Efeso em uma amostra de empresas de Turim - como Dario Di Vico lembra hoje no Il Corriere della Sera - nos últimos anos 21% voltaram suas atividades de produção ou compras para a Itália, principalmente devido ao aumento o nível de serviço exigido pelo mercado. 

O segundo motivo mais comum é "a necessidade de desenvolver novos produtos com mais rapidez e confiabilidade", seguido pelo "aumento do nível de qualidade exigido pelo mercado". Apenas 8% das empresas declaram explicitamente que desejam reshorar as atividades no curto prazo, enquanto 15% se limitam a compras.

Por outro lado, o reshoring também apresenta desvantagens: em primeiro lugar a dificuldade de acesso ao mercado externo seguida da reduzida comodidade económica (a vaga de deslocalizações começou a atenuar os custos laborais).

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