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RCS, Consob: "Sem suspensão para a OPA do Cairo"

Luz verde também de todos os bancos credores do Rcs MediaGroup, que comunicaram ao Cairo Communication que não querem pedir o reembolso antecipado da dívida decorrente do contrato de empréstimo datado de 14 de junho de 2013

RCS, Consob: "Sem suspensão para a OPA do Cairo"

O Oferta pública de aquisição da RCS no Cairo segue em frente apesar das três denúncias apresentadas no Consob solicitar sua suspensão. Assim o decidiu a própria Comissão, que esta manhã, antes da abertura dos mercados, divulgou uma nota em que explica ter "examinado as denúncias recebidas relativas à oferta do Cairo sobre a RCS", e, "reservando-se o direito para fazer mais nada ", De não tendo "considerado, neste momento, que existem condições para a suspensão cautelar da oferta do Cairo".

Além de apelo imh, na Consob também apresentaram duas outras reclamações sobre a OPA do Cairo sobre a RCS Pirelli e Diego Della Valle, que atuou autonomamente para dar mais sustentação àquela depositada pelo consórcio. No centro da escritura dos accionistas da RCS, derrotada pela oferta da Urbano Cairo, estaria a realização e negociação das acções da RCS nos dias imediatamente anteriores ao encerramento das duas ofertas.

Enquanto isso, todos os bancos de empréstimo do Rcs MediaGroup comunicou ao Cairo Comunicação de renunciar ao direito de solicitar o reembolso antecipado da dívida decorrente do contrato de mútuo datado de 14 de junho de 2013 (conforme aditado posteriormente em 16 de junho). A Cairo Communication deu a conhecer, especificando que a decisão das instituições de crédito se deve “à aquisição do controlo da Rcs MediaGroup pela Cairo Communication”.

Hoje é esperado o pagamento da contraprestação pelas ações contribuídas para a oferta (igual a 0,18 ações da Cairo Communication e 0,25 euros em dinheiro) da Cairo Communication e o proprietário da La7 deterá 48,8% do capital da Rcs Mediagroup. A partir de hoje até 28 de julho, então, os detentores de ações que haviam contribuído para a oferta pública do IMH têm direito a migrar para a do Cairo, que poderá aumentar ainda mais sua participação em quase 62% da RCS.

Ao final da noite de ontem, o Mediobanca, em nome do Imh, anunciou que, face aos resultados finais da oferta Imh sobre a RCS, "a participação no capital social da RCS atribuível à oferta Imh ascende a um total de 196,76 milhões de acções ordinárias, correspondentes para 37,7%".

Esta manhã na Piazza Affari o titulo RCS mantém-se substancialmente inalterado em 0,898 euros, enquanto Comunicação Cairo ganha 1,7%, para 4,09 euros.

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