comparatilhe

Primeiro teste para a lei eleitoral: Câmara vota as decisões de constitucionalidade

O texto do Italicum chega à Câmara na Câmara e os deputados vão votar em voto secreto as quatro decisões de constitucionalidade apresentadas por SEL, Lega, Movimento 5 Stelle e Popolari per l'Italia - O anonimato é uma oportunidade para quem quiser enfraquecer o secretário Pd, Matteo Renzi, e colocar seu eixo à prova com Silvio Berlusconi.

Primeiro teste para a lei eleitoral: Câmara vota as decisões de constitucionalidade

A batalha pela lei eleitoral está em pleno andamento. Hoje, às 10h30, o texto do Italicum chega ao plenário da Câmara e os deputados votarão por voto secreto as quatro decisões preliminares de constitucionalidade apresentadas por Sel, Lega, Movimento 5 Stelle e Popolari per l'Italia. O anonimato gera alguma apreensão no Forza Italia e sobretudo no Partido Democrata, convocado a uma prova de unidade nada óbvia. 

Maria Elena Boschi, chefe da secretaria de reformas do Pd, ostenta confiança, afirmando que o partido se mostrará unido. Até o principal expoente da corrente anti-Renzi, Gianni Cuperlo, afirma que não haverá rupturas no Partido Democrata. 

Ontem à noite, porém, os deputados democráticos reapresentaram as emendas ao texto que haviam sido retiradas na comissão: destacam-se as de Rosy Bindi sobre as preferências, a de Marco Meloni sobre as primárias regulamentadas por lei e a de Giuseppe Lauricella para subordinar o entrada em vigor da lei eleitoral à reforma do Senado.

Enquanto isso, novamente ontem a lei foi aprovada pela Comissão de Assuntos Constitucionais de Montecitorio. A votação - que durou apenas cerca de dez segundos - foi prejudicada pela briga dos parlamentares de Grillini, que fizeram um protesto animado. Os deputados dos grupos menores (Fratelli d'Italia, Lega, Sel, Popolari, Centro democrático), juntamente com Antonio Leone do Nuovo centro-direita, argumentam que a operação não é válida e deve ser repetida.

Em todo o caso, não deve faltar tempo, até porque as primeiras votações de mérito da lei podem mesmo chegar na terça-feira, dia 11 de fevereiro, devido à ultrapassagem do decreto-lei da terra dos fogos na ordem do dia.

No entanto, a votação de hoje representa uma oportunidade para quem quer enfraquecer o secretário do PSD, Matteo Renzi, e colocar à prova seu eixo com Silvio Berlusconi. Se as liminar fossem rejeitadas por escassa maioria, o recado seria claro: o acordo não é blindado.

Comente