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Fabulosa Piazza Affari: impulsionada pela Telecom Italia, fecha mais de 3% e é a rainha da Europa

Protagonistas indiscutíveis da sessão Telecom e Banco Popolare, ambos acima de +7% – Nenhuma ação do Ftse Mib no vermelho: os bancos estão indo bem, Société Générale empurra o luxo – As ações americanas são apoiadas por contas melhores do que o esperado da Blackrock e do Bank of América: à espera do Livro Bege, o Dow Jones bate o recorde histórico.

Fabulosa Piazza Affari: impulsionada pela Telecom Italia, fecha mais de 3% e é a rainha da Europa

TELECOM, GTECH E INTESA DIVULGAM A BOI. CHUVA DE LUCROS EM WALL STREET: BLACKROCK FLYS

A Piazza Affari acelera na final na onda de dados corporativos que chegam de Wall Street. O preçário milanês fecha assim uma sessão memorável: +3,17% o índice Ftse Mib novamente acima dos 21 mil pontos a 21.069. Os outros mercados também foram brilhantes: Paris +1,44%, Frankfurt +1,4% e Madrid +1,62% Londres fechou em +1,02%. Lisboa também recuperou +2,9% após intervenção garantida pelo governo a favor do Banco do Espírito Santo +16% após a notícia do pára-quedas. 

O Dow Jones subiu 0,2%, para 17.100 pontos, após atingir 17.135 pontos no início da sessão, um novo máximo histórico. O Nasdaq recupera (+0,35%) na sequência da queda causada pelos alertas de Janet Yellen sobre alegadas sobrevalorizações em determinados segmentos do mercado bolsista. O índice S&P500 marca uma alta de 0,2%. Os mercados de ações americanos são apoiados por contas Blackrock e BofA que são melhores do que o esperado, enquanto indicações contrastantes chegaram da frente macroeconômica. A Intel aproveita o forte desempenho do segundo trimestre. Janet Yellen fala com a Câmara, aguardando o Livro Bege à noite.

O yield do BTP de 10 anos cai 4 pontos base para 2,80%. O spread diminui para 161 pontos base. O Bund de 1,19 anos rende 7,51%. A estrela indiscutível da sessão foi a Telecom Italia +3%. Vários fatores contribuíram para favorecer o rally: o possível casamento entre Wind e 80, os movimentos no mundo da comunicação, com cruzamentos frequentes entre produtores de conteúdo e TLCs. Ontem a notícia da mega-oferta rejeitada por Rupert Murdoch pela Time Warner (XNUMX bilhões de dólares) causou sensação. Por fim, as operadoras apostam nas próximas mudanças na estrutura acionária, ligadas à trama brasileira.

Nesse contexto, os demais títulos do setor acordam: Mediaset sobe 1,74%. Telecom Italia Média +7%. A GTech também se destacou +4,18%, após o anúncio da compra por 4,7 bilhões de dólares (6,4 bilhões incluindo dívida) da americana International Game Technologies, líder mundial em caça-níqueis e jogos. A Gtech pagará em dinheiro e ações. As duas empresas se fundirão em uma nova holding constituída sob a lei inglesa. Ao final da fusão, a Gtech não estará mais listada na Piazza Affari.

No luxo, a Ferragamo ganha 4,5% após a promoção da Société Générale que elevou a sua recomendação para Hold da Sell. A recuperação da casa de moda florentina deu asas ao setor: Yoox +4,8%, Tod's +2,2%, Moncler +2%. Dia positivo para o setor bancário: Unicrédito +2%, no dia em que fecham as ofertas para Uccmb. Intesa destaca-se +4,27%% nas asas da compra do Deutsche Bank. Os Popolari foram brilhantes: Ubi +4,9% e Banco Popolare +6%, Pop.Milano +2,9%.

Dia positivo também para as seguradoras. Generali sobe 1,8%. UnipolSai +1,4%, Cattolica Assicurazioni +2,5%. O aumento envolveu até certo ponto todos os setores: entre as concessionárias, a Enel ganha 1,9%, A2A +3,7%, Snam +1%. A Eni sobe 1,7%, enquanto os futuros do petróleo Brent são negociados a 106 dólares o barril (+0,1%). Boa alta de StM +4%, impulsionada pelos resultados crescentes anunciados pela Intel. Entre as ações industriais, Fiat +0,7%, Finmeccanica +2,4%, Prysmian +3,9%. 

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