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A Piazza Affari está em busca de uma recuperação após sete dias de quedas. Esta manhã em Milão é prudência

Apesar de ser a primeira da Europa no semestre, a Piazza Affari acumula sete quedas consecutivas mas boas notícias vêm da China e os economistas apostam no Qe ao estilo europeu – Prudência esta manhã em Milão – Mps reembolsa os títulos Monti – Ritmo em Bpm em o convertendo – Bonomi ataca Club Med – choque de Enel.

A Piazza Affari está em busca de uma recuperação após sete dias de quedas. Esta manhã em Milão é prudência

RECUPERAÇÃO DA CHINA, TÓQUIO EM VÔO. RUA DE PAREDE LISA. MILÃO, RECUPERAÇÃO ESPERADA APÓS 7 DIAS DE REDUÇÃO

O dragão ruge novamente. O índice PMI industrial sinaliza uma recuperação robusta da economia chinesa. As notícias, aliadas aos sinais reconfortantes dos EUA, permitiram que o índice Nikkei japonês ganhasse 1,4%. Vale destacar que o avanço da Bolsa Japonesa coincidiu com um novo salto do iene: a moeda deixou de ser o único motor do mercado.

O mercado de ações dos EUA permaneceu quase inalterado, apesar dos bons dados sobre as vendas de imóveis: S&P 500 -0,15%, Dow Jones -0,04%, Nasdaq rebotes +0,23%. Hoje o foco estará nos dados do PMI, aguardando o discurso de Janet Yellen ao FMI (quarta-feira) e os números do mercado de trabalho (quinta-feira). Em evidência está o ouro que atingiu a máxima de 1332,10, na sequência do enfraquecimento do dólar e das tensões geopolíticas. 

EUROPA LENTA, 1 EM 3 ECONOMISTAS APOSTA NO QE

Sessão fraca ontem para todas as bolsas europeias. Paris perdeu 0,1%, Londres terminou empatada, Frankfurt. Antecipando a reunião do BCE de quinta-feira, as atenções centraram-se hoje nas PME dos países do Velho Continente. De acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas, há uma chance em três de flexibilização quantitativa europeia nos próximos 12 meses.

A Bolsa de Milão recupera dos mínimos mas fecha negativa pela sétima sessão consecutiva, tal como o índice bancário europeu: O índice FtseMib caiu 0,1%. Os rendimentos dos BTPs de dez anos subiram ligeiramente para 2,740%. Nos primeiros seis meses de 2014, o índice Ftse Mib cresceu 12,2%. Liderando os dez primeiros está Banca Popolare di Milano +62,3%, seguido por Enel +33% e Monte Paschi +28,6% à frente da Telecom Italia +28,1%. No final do ranking estão as ações de luxo: Yoox -39%, Tod's -23.3%, Ferragamo -21%.

BNP PAGA 8,9 BILHÕES DE DÓLARES, SUPERANDO ESPÍRITO SANTO

Dia difícil para o setor bancário europeu (índice Stoxx europeu -0,5%). A confirmação oficial da fraude de 8,9 bilhões de dólares do tribunal federal dos EUA contra o BNP Paribas +0,27% chegou ontem à noite. Pior para o Barclays -1,52% na mira do procurador de Nova York por especular sobre HFT com dinheiro de clientes, mantido no escuro sobre as operações.

Mas o mais sensacional diz respeito às investigações lançadas pelas autoridades luxemburguesas às três holdings através das quais a família portuguesa do Espírito Santo, uma das mais importantes do país português, controla o grupo bancário com o mesmo nome. Lá Espírito Santo Grupo Financeiro caiu 19%.

MPS DEVOLVE O MONTI BOND, PAZ NO BPM NA CONVERSA

Os bancos italianos estão se segurando. Na praça Affari Monte Paschi perdeu 3,7% no primeiro dia após a conclusão do aumento de capital. Os direitos de opção não exercidos durante o Período da Oferta serão ofertados em Bolsa de Valores a partir de hoje até 7 de julho de 2014, salvo fechamento antecipado.

Hoje o instituto vai reembolsar 3 mil milhões de Novos Instrumentos Financeiros nominais, os chamados títulos Monti, acrescidos de juros acumulados em 2013 num total de 3,455 mil milhões.

Um novo acordo foi assinado ontem entre o Bpm -2,9% e as associações de consumidores relativos ao conversível 2009. Uma comissão de conciliação formada por um representante de banco e um representante de consumidores vai analisar caso a caso as disputas ainda em aberto. Os pedidos de acesso ao procedimento de conciliação podem ser apresentados de 15 de setembro de 2014 a 30 de setembro de 2015.

O pior título foi o Banco Popolare -3,1%: o diretor geral, Piefrancesco Saviotti, explicou que a subsidiária Release 80%, o ex-Banca Italease, não está mais à venda porque as ofertas recebidas eram muito baixas. Ubi -2,6%.

Intesa caíram 0,9%, apesar da Société Générale ter confirmado a recomendação de compra e colocado a ação na Lista Premium. O banco é o terceiro melhor blue chip do índice Eurostoxx 50 com uma valorização de 26% que compara com os +4% registados pelo índice global. Unicredit -0,4%.

Entre os institutos em aumento de capital, o Bper fica estável enquanto os direitos perdem 1%. sal Carigé +2,6% num mercado à espera de notícias sobre a estrutura accionista no final da operação.

BONOMI ATACA CLUB MED: OFERTA DE AQUISIÇÃO DE 790 MILHÕES

Andrea Bonomi deixa de lado o interesse em bancos por enquanto e se dedica ao turismo. O financeiro lançou ontem a contra-OPA sobre Club Med a 21 euros por ação, com um prémio de 22% sobre a oferta apresentada pelo par Ardian-Fosun (17,5 euros), por um valor total de 790 milhões de euros. O estoque foi suspenso a pedido da empresa.

Durante uma conferência de imprensa de apresentação da proposta em Paris, Bonomi explicou que o veículo de promoção da OPA chama-se Global Resorts, pertence à Investindustrial e vai contar com o contributo de vários profissionais do sector do turismo.

A OPA do financeiro italiano, que já controla 11% da empresa, prevê um investimento de mais 150 milhões de euros, face ao já previsto no plano de negócios da empresa, para o desenvolvimento do negócio. Em comparação com o atual plano de negócios, serão 5.000 novos leitos e seis novas vilas. O estoque foi suspenso a pedido da empresa.

ENEL DÁ UM CHOQUE, VENDA DE 5% DA A2A ADIOU PARA DEZEMBRO

dia elétrico para Enel +1,6%, melhor blue chip do índice Eurostoxx 50 no primeiro semestre com um ganho de 35%. A ação foi empurrada ontem pelo relatório dos analistas do UBS que confirmaram o julgamento de compra sobre a ação, elevando o preço-alvo para 5,15 euros dos 4,9 euros anteriores, com um ganho potencial da ação de 23%: o mercado gosta da hipótese de um aceleração do processo de redução de minorias e reorganização global do grupo.  

O novo prazo estabelecido para a venda de 5% da A2A +0,30% pelos Municípios de Milão e Brescia. A decisão surgiu ontem após um confronto no seio das administrações, que esperam uma recuperação das ações na bolsa onde estão atualmente cotadas a 0,84 euros, abaixo dos 0,91 euros que teriam sido necessários para proceder à venda acelerada.

FIAT EM OUTUBRO EM WALL STREET. ACORDO COM A MITSUBISHI NO MÉXICO

Entre os industriais, Finmeccanica + 0,7, StM perdeu 0,6%. Bem Prysmian + 2,4%. decreto cai 2,5% para 7,15 euros e desliza para o seu nível mais baixo desde meados de maio. Junto com a Peugeot é a pior ação automotiva da Europa hoje, o índice do setor cai 0,3%.

Os dados das matrículas de carros novos na Itália em junho serão divulgados hoje: a previsão é de um aumento de 7-8% para 132 carros em relação a junho de 2013, quando o mercado registrou pouco mais de 122.800 unidades. A Chrysler concluiu entretanto um acordo de distribuição com a Mitsubishi no México.

Falando com jornalistas à margem da reunião da Unione Industriali em Turim, o CEO da Fiat Sergio Marchionne confirmou que espera ver a FCA listada (na bolsa de valores de Nova York) até o outono: "Este ano, espero que até outubro". A assembléia de acionistas para aprovar a fusão Fiat-Chrysler será realizada no início de agosto, mas a data ainda não foi definida.Apesar da queda de hoje, a Fiat mantém um ganho de 21% desde o início do ano, o que coloca a montadora ação no top 30 do índice Eurostoxx 600.

AUMENTOS: ROMA START SPRINT, BEM CLASSE

No dia inicial do aumento de capital de 100 milhões de euros, é de notar o salto de As Roma +30% no dia inicial do aumento de capital de 100 milhões de euros. Os direitos de opção, por outro lado, perdem mais de 35%. A classe, também neste caso lutando com o primeiro dia do aumento, obtém um aumento de 2,9%, enquanto os direitos rendem 31%. O pesado retrocesso de casas de repouso -3%. A Mediaset deixa 1,6% em campo, atingida pelas vendas após o salto de sexta-feira desencadeado pelo resultado da licitação dos direitos da Série A.

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