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Piazza Affari ainda em ascensão: Leonardo e FCA lideram a corrida

Todas as bolsas européias e americanas positivas, apesar das faíscas entre Trump e o BCE nas moedas – Na Piazza Affari (+0,58%) é o dia da indústria e, acima de tudo, das empresas italianas que têm tudo a ganhar com o dólar baixo ou com o reforma tributária EUA: Leonardo, Recodarti, Buzzi, FCA – Vendas na Telecom, Azimut e Mediobanca.

Piazza Affari ainda em ascensão: Leonardo e FCA lideram a corrida

A América é "primeira", mas a Europa também se defende e fecha positiva, embora o euro se mantenha na zona dos 1,24 face ao dólar. O melhor lugar é Paris, +0,87%, impulsionado pelos números recordes da LVMH (+4,89%). Londres brilhante +0,65%; recuperação Frankfurt +0,31%; plana Madri.

A Piazza Affari ganha 0,58%, chegando a 23.856 pontos. Leonardo recupera sua participação +2,21%, Buzzi sobe +2,01%. No carro e no entorno, destaca-se a Fiat, +1,96%, seguindo as contas; Exor +1,83%; Pirelli +1,56%. Bem afinada Atlantia, +1,36%, no dia em que o governo espanhol diz sim à compra de ações da Abertis se a OPA do grupo italiano for bem-sucedida. A decisão permite que a Atlantia concorra com a oferta rival da Acs. As financeiras estão fracas, ainda que o Creval pisque: +23,42% e o Intesa ganhe 1,23%.

Wall Street abre positiva, atualizando seus recordes e começa a fechar a quarta semana com crescimento, enquanto Donald Trump, em Davos, reitera “América primeiro”, acrescentando “não sozinho”. No entanto, o valor do PIB do quarto trimestre de 2017 é inferior ao esperado (+2,6% contra +2,9% das previsões). Petróleo estável: Brent 70,47 dólares o barril. O ouro está sempre em sintonia, acima do patamar de 1353 dólares a onça.

Olhando para o lado negativo do Ftse Mib, vemos acima de tudo ações financeiras: Azimut, -1,11%; Banca Generali -0,78%; Mediobanca -0,76%; Unicrédito -0,72%. Entre as piores blue chips está a Telecom, -0,76%, para a qual o Credit Suisse baixou o preço-alvo do grupo de 1 para 0,85 euro.

No segmento Star, o Gima fica vermelho, -3,9%, na sequência de alguns contratempos do cliente Philip Morris. Com efeito, os conselheiros da Food and Drug Administration votaram ontem contra dois dos três "slogans" para a comercialização do produto IQOS nos Estados Unidos.

A sessão foi fraca para o secundário italiano: a yield a 2,01 anos voltou a 137.80% e o spread com o Bund alargou-se para 2,15 pontos base, +XNUMX%. Em suma, uma tendência um pouco preocupante, mas que não deve nos fazer descansar sobre os louros. De facto, o último relatório da Comissão Europeia sobre a sustentabilidade da dívida pública recorda que os Estados da UE altamente endividados (como a Itália) estão mais expostos a choques económicos desfavoráveis ​​e a subidas das taxas de juro.

Um aumento permanente de um ponto percentual levaria (com políticas inalteradas) a um aumento da dívida em relação ao PIB até 2028 de cerca de 9%. Uma perspectiva que deve levar a alguma reflexão. Entretanto, de Veneza, o governador do Banco de Itália Ignazio Visco, a poucas semanas das eleições, vê sinais positivos para a economia e exorta os que aspiram ao governo a continuarem a reduzir a dívida/PIB, atualmente em torno dos 132%.

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