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Paolo Merloni: "Saí do RCS por reservas ao Plano"

O empresário, responsável pelo grupo Ariston Thermo, explicou as razões que o levaram a deixar o conselho de administração da RCS há um ano: "Não concordei com o método de recapitalização e tinha reservas quanto ao plano industrial" - Francesco Merloni: “RCS uma chave dolorosa: não uma empresa, mas um centro de poder”.

Paolo Merloni: "Saí do RCS por reservas ao Plano"

“Decidi renunciar ao conselho de administração da RCS porque não concordava com os métodos de recapitalização e tinha reservas quanto ao plano estratégico”. Dizê-lo é Paolo Merloni, empresário à frente do grupo Ariston Thermo, que quis explicar, um ano após a sua decisão, as razões que o levaram a deixar o conselho de administração do grupo editorial, especificando que tinha vendido todas as sua participação residual na RCS.

Até seu pai, Francesco Merloni, quis dar sua opinião sobre o RCS, chamando-o de "uma chave dolorosa". “Quem me introduziu no RCS – explicou – foi Giovanni Bazoli com a intenção de contrabalançar a entrada no RCS dos Ligresti na época em que Berlusconi estava no governo. Não era a gestão de uma empresa, mas era um centro de poder”.

Entretanto, as ações da RCS caíram 0,78% ao final da manhã, num dia muito negativo para as bolsas europeias. 

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