"A Itália não pode permanecer prisioneira do corporativismo e do conservadorismo". Assim o afirmou o Presidente da República, Giorgio Napolitano, ao discursar na cerimónia de inauguração do ano letivo no Quirinale.
O chefe de Estado nunca fez referência direta ao artigo 18º do Estatuto dos Trabalhadores, mas nas suas palavras parece haver uma referência clara ao debate sobre o trabalho que está a dilacerar o Partido Democrático e o mundo sindical. Palavras que sugerem um claro aval de Napolitano à ação reformadora de Renzi.
“Sobretudo na Itália – adverte Napolitano – devemos renovar decididamente nossas instituições, nossas estruturas sociais, nosso comportamento coletivo. “Hoje – explicou – não só a Itália, mas toda a Europa vive uma profunda crise financeira, econômica e social. E eles acham difícil sair. A Itália e a União Europeia só podem sair dela juntas, com novas e corajosas políticas de crescimento e emprego, dirigidas sobretudo e de forma mais eficaz aos jovens”.