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Migrantes, registro em Milão. Caos em Como

O prefeito Sala não descartou a hipótese da cidade de tendas - o caos também em Ventimiglia e Como, onde os migrantes tentam cruzar as fronteiras com a França e a Suíça.

Migrantes, registro em Milão. Caos em Como

Emergência migratória a Ventimiglia, Como e Milão. O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, não descartou a possibilidade de usar tendas para abrigar os migrantes que chegam à cidade. A possibilidade estaria em análise pela prefeitura. "Com o prefeito de Milão, Marangoni, a situação está sendo monitorada e não está descartada a possibilidade de usar tendas - disse - porque não há espaço em um período muito curto no momento". Até poucos dias atrás, 3.100 migrantes foram acolhidos em Milão, depois outros 200 migrantes chegaram à cidade no fim de semana, elevando o número para 3.300, um recorde.

Ventimiglia – Para resolver o problema dos migrantes em Ventimiglia, disse Gabrielli, a palavra de ordem é “descomprimir”, que significa “pegar essas pessoas e levá-las para outro lugar”. Uma “situação grave – acrescentou Gabrielli -, não uma situação trágica. Eles querem cruzar a fronteira. Por outro lado, não há disponibilidade e por isso temos de gerir o impasse”.

Como – Em Como, entretanto, o número de pessoas acampadas na estação está aumentando constantemente. Os migrantes não conseguem chegar aos países do norte da Europa através da Suíça, que os rejeita na fronteira. São na sua maioria etíopes e eritreus, tentaram em vão chegar à Alemanha de comboio, mas foram rejeitados em Chiasso pelas autoridades suíças, que nem sequer aceitam pedidos de asilo. Uma viagem, aquela entre Como e Chiasso, que dura apenas 8 minutos mas que para muitos significa a possibilidade de chegar a um familiar na Europa.

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