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Metlicovitz: cartazes publicitários e outras obras em exposição em Treviso

Cartas manuscritas e outros documentos nunca exibidos até agora na retrospectiva que o Museo Nazionale Collezione Salce dedica até 13 de outubro a Leopoldo Metlicovitz.

Metlicovitz: cartazes publicitários e outras obras em exposição em Treviso

A exposição de Treviso segue aquela que Trieste, cidade natal do artista, lhe dedicou no XNUMXº aniversário de seu nascimento. Em Treviso, até o próximo dia 13 de outubro, é possível apreciar ao lado as muitas obras-primas fundamentais de Metlicovitz também outras obras menos conhecidas da sua produção gráfica, desde calendários a pequenos cartazes. “Criações” que na sua especificidade evidenciam a inconfundível marca Metlicovitz.

Aprofunda-se o tema da paisagem, nada evidente num artista que foi mestre da figura e da teatralização e ao qual, por outro lado, se mostra particularmente atento. Cartazes turísticos ou cartazes dedicados a produtos agrícolas, que destacam a paisagem, mas também cartazes que promovem a utilização do automóvel tendo o ambiente como pano de fundo.
Por Leopoldo Metlicovitz estão expostos muitos dos seus cartazes mais representativos, dedicados a produtos comerciais e industriais, mas também a grandes eventos como a Exposição Internacional de Milão de 1906, óperas famosas, de Madama Butterfly a Turandot.

Leopoldo Metlicovitz: Madama Butterfly, 1904, cromolitografia sobre papel, 151,4 x 110 cm. Museu Nacional da Coleção Salce, Treviso

Na rica “Linea del Tempo” que acompanha a exposição, recorda-se que Metlicovitz, após um estágio entre Trieste e Udine, desembarcou em Milão em 1888. E aí foi graças à intuição de Giulio Ricordi que Metlicovitz foi capaz de expressar seus talentos expressivos, não apenas como um grande especialista na arte da cromolitografia, mas também como designer e inventor daquelas "avisos figurativos” – termo então usado para cartazes publicitários – que também marcou o nascimento da arte do cartaz na Itália.

Imagem da capa: (detalhe) Leopoldo Metlicovitz: A aranha azul, 1916, cromolitografia sobre papel, 206 x 145 cm. Museu Nacional da Coleção Salce, Treviso

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