Embora ainda não haja clareza sobre qual é o texto definitivo da manobra financeira, presságios sombrios vêm diretamente da Confindutria. “Num momento complexo como este, nosso país precisa cortar gastos públicos para reequilibrar as contas públicas, senão ficaremos como a Grécia, ainda que não sejamos como a Grécia”. Este é o alerta lançado hoje pela presidente dos industriais, Emma Marcegaglia, falando sobre a manobra durante o Prêmio Leonardo.
“Cortar a despesa pública é uma obrigação – acrescentou – ninguém gosta mas nós podemos fazê-lo”. Por isso, o Governo deve “pensar em como cortar o desperdício”. Quanto às reformas, segundo Marcegaglia, “cada vez que há uma mudança levantam-se as barricadas, mas esta não é a Itália que queremos”.