SEGURANDO O PIB, NOVO MÍNIMO DO PETRÓLEO. TESTES DE CASAMENTO ENTRE A2A E IREN
As economias estão se segurando, da China à velha Europa. O petróleo ainda desacelera. O Brent, futuro do petróleo de referência na Europa, é negociado a 96,5 dólares (-0,6%), a menor cotação desde junho de 2012. As bolsas abrem a semana em tom moderado.
A Bolsa de Valores de Milão piora, o índice FtseMib caiu 1% para 20.963. As reduções também se generalizaram na Europa, com Londres a perder 0,32%, Paris -0,4% e Frankfurt -0,05%. Madri -0,34%. Enquanto se aguarda o voto escocês, é de assinalar o aumento para 10-12% do partido anti-euro, Alternative fur Deutschland, na Turíngia e Magdeburgo.
O spread recomeça a partir de 145, o rendimento do BTP de dez anos é igual a 2,49%. PIB em vermelho cada vez mais profundo para a Itália. Segundo a OCDE, a queda do PIB da península será de 0,4% contra os +0,5% indicados no Outlook semestral de maio passado. Também para 2015 a revisão é clara: as estimativas apontam agora para +0,1% contra os +1,1% previstos na primavera passada: a Itália é o único país em recessão entre os grandes nomes. Mas a OCDE reduziu quase pela metade as perspectivas para a zona do euro: o crescimento esperado este ano é reduzido para +0,8% (de +1,2%) e para +1,1% (de +1,7% no próximo).
Notas doloridas também do Oriente. Produção industrial chinesa: em agosto registrou o aumento mais modesto desde o fim de 2008. Na Piazza Affari a Eni perde 1,5%, é a sétima sessão consecutiva de queda. Saipem cai 1,3%. Enel -0,9%. A2A perde 1,6% e Iren sobe 1,5% na onda de um projeto de fusão entre as duas empresas. Para Iren, a candidatura de Gabriele Del Torchio é iminente, esta manhã A2A afirmou que qualquer operação de crescimento estará contida no plano de negócios.
Finmeccanica -0,5%. Aproxima-se a decisão sobre a venda da subsidiária Ansaldo Sts -1%. Fiat cai 1%, StM -2,1%. Entre os bancos, Unicredit -1%, Monte Paschi -2,7%, Ubi Banca -0,5%, Banca Popolare di Milano -1,2% caíram. Apenas o Intesa subiu 0,4%. Já também seguradoras e sociedades gestoras de activos. Generali -1%, UnipolSai -1% e Mediolanum -1%, Azimut -1,4%.
