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A crise ucraniana afunda as bolsas: Moscou em queda livre, todas as listas no vermelho

As operações russas na Crimeia assustam os mercados: a Bolsa de Moscovo quebra, com a Gazprom em baixa - Todos os mercados europeus estão mal, incluindo Milão - O euro ultrapassa pela primeira vez o limiar simbólico de 50 rublos - O Banco Central da Rússia aumenta a taxa de referência em 7% – O spread Btp-Bund está em alta (190 pontos base) – Banco Popolare contrariando a tendência.

A crise ucraniana afunda as bolsas: Moscou em queda livre, todas as listas no vermelho

La crise ucraniana, com a Rússia tendo efetivamente assumido o controle da Crimeia, traz pânico aos mercados financeiros. No início da sessão Piazza Affari (que recomeçou das altas de 2011) chegou a perder 2,35%, e depois registrou as perdas nos primeiros negócios até -1,8%. No mesmo minuto as outras bolsas europeias também viajam no vermelho: por volta das 9h30 Frankfurt perde 2,5%, Londres 1,45% e Paris 1,78'XNUMX%. 

Fechando também Tóquio: o principal índice Nikkei perdeu 1,27%, para 14.652,23 pontos, nas mínimas de dez dias, mas ainda se recuperando depois de ter caído para 2,68% na primeira parte da sessão. isso pesa demais produção manufatureira chinesa, que registrou a maior contração dos últimos sete meses em fevereiro, com o índice definitivo divulgado pelo HSBC caindo para 48,5 pontos ante 49,5 em janeiro. Em contraste com a lista de preços de 香港, que ganha 1,08%, seguido por Xangai, um aumento de 0,59%.

Sofrer a reação mais pesada é, no entanto, a bolsa de valores de Moscou, onde a principal lista do Micex cai mais de oito pontos percentuais, iniciando assim o que pode ser o pior dia desde fevereiro de 2009. Entre as ações mais afetadas estão as de Gazprom, uma queda de cerca de doze pontos percentuais. 

No mercado de câmbio, a moeda russa cai para novas mínimas históricas e baixa o euro para cruzar o limiar simbólico de 50 rublos pela primeira vez, enquanto o dólar subiu um degrau de 37, superando o recorde de 2009. Nesse cenário, o Banco Central da Rússia anunciou um aumento inesperado em sua taxa básica para 7%, face aos anteriores 5,5%, devido à emergência de "riscos para a inflação e estabilidade financeira".

O euro enfraqueceu face a outras divisas, mudando de mãos para 1,3786 dólares, enquanto o franco suíço se fortaleceu, subindo para 1,2108 face ao euro, e o iene (139,83 euros), considerado um ativo porto seguro. A mesma aversão ao risco impulsiona o ouro nos mercados asiáticos: o metal amarelo cota a 1.344,87 dólares na Ásia, com alta de 1,4%. O mesmo vale para o petróleo: nos mercados asiáticos, os futuros do petróleo leve sobem 1,50 dólares para 104,09, após um máximo de 5 meses a 104,65 dólares, e os futuros do Brent sobem 2,07 dólares para 111,14 dólares.

Quanto ao Spread BTP-Bund, está em 190 pontos base no início, acima dos 185 pontos base registrados no final de sexta-feira. O rendimento do BTP de dez anos é de 3,47%.

Os piores títulos da Piazza Affari são os de Unipolsai (-2,99%), Unicredit (-2,95%), Buzzi Unicem (-2,25%), Exor (-2,17%) e Retenção de Azimut (-1,98%). Ruim também Intesa (-1,87%). A única ação que vai contra a tendência do Ftse Mib é a de Banco Popolare (+1,5%), o que confirmou o aumento de capital. 

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