Kering dispara na bolsa após as contas de 2021. Menos de uma hora após o fecho das listas, as ações valorizam mais de 6% do seu valor, subindo para 671,8 euros, contrariando a tendência do mercado.
Contas de 2021 da Kering
A gigante francesa do luxo – dona, entre outras, das marcas Gucci, Bottega Veneta e Yves Saint Laurent – fechou 2021 com receitas de 17,6 mil milhões de euros, 35% em relação a 2020 e 13% em relação a 2019, período pré-pandemia.
In forte crescimento também no lucro líquido, que atingiu 3,17 bilhões de euros, um aumento de 37% em relação a 2019. As receitas operacionais recorrentes aumentaram 60% em relação a 2020, atingindo um novo recorde de 5,017 bilhões. A margem operacional recorrente, em 28,4%, recupera um patamar elevado.
Kering aponta a contribuição chegou do canal de varejo, que durante o ano registou um aumento de 40% face a 2020 e 18% face a 2019. Em particular, as vendas online cresceram 55%, atingindo 15% das receitas da rede retalhista.
As principais marcas
Para rebocar todo o grupo contribui resultados Gucci, marca que sozinha gera mais da metade do faturamento do grupo. No ano passado, a marca italiana registrou receita de 9,73 bilhões (+31% em 2020 e além dos níveis de 2019), enquanto somente no quarto trimestre o faturamento registrou um aumento de 32% em 2020 e 18% em 2019 após um terceiro trimestre. abaixo das expectativas.
Os resultados também foram positivos Yves Saint Laurent e Bottega Veneta que geraram receitas de 2,52 bilhões (+46%) e 1,5 bilhão (+25%) respectivamente.
O diretor administrativo, François-Henri Pinault, disse estar confiante de que o grupo continuará a crescer em 2022 e além. Em virtude dos excelentes resultados alcançados e das estimativas positivas para o corrente ano, o grupo também pode considerar importantes aquisições para aumentar seu portfólio.
O conselho da Kering propôs um dividendo de € 12 por ação, até 50%.