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Juventus, dez dias de fogo: esta noite Atalanta, depois Borussia e o superdesafio com a Roma

Três partidas cruciais aguardam os campeões italianos que esta noite enfrentarão o avanço contra o Atalanta após o meio passo em falso em Cesena – a partida da Liga dos Campeões com o Borussia Dortmund em Turim chegará na terça-feira e depois do superdesafio pelo Scudetto com a Roma no Olímpico – Allegri não quer distrações: entre os novos jogadores Caceres, De Ceglie e Sturaro

Juventus, dez dias de fogo: esta noite Atalanta, depois Borussia e o superdesafio com a Roma

Agora está ficando sério. Os 20.45 dias de fogo da Juventus começam esta noite (10hXNUMX), o que, muito provavelmente, decidirá grande parte da temporada. Atalanta, Borussia Dortmund e Roma: lendo assim, não há dúvida de que o elo mais fraco da cadeia são os Nerazzurri. Mas em torno de Vinovo o eco do empate do Cesena ainda é forte, em parte pela contundência na classificação (uma vitória em Manuzzi teria diminuído muito o confronto iminente com a turma de Garcia), em parte pelos gritos de Buffon e Allegri.

“Tive que levantar a voz, logo após a partida percebemos a besteira cometida – explicou o técnico da Juventus em termos inequívocos. – Erramos, agora teremos que suar a vitória do Scudetto”. Ao ouvir essas palavras, a situação pareceria complexa, na verdade a Juve está firmemente no topo da classificação, talvez até mais do que se poderia esperar. No entanto, a atitude de Allegri é a única possível para uma equipe que, com as exibições sob controle, parece relaxar um pouco quando não sente a pressão do adversário.

Com a Atalanta também há risco e porque errar é humano mas perseverar é diabólico… “Teremos de o enfrentar com a fome dos três pontos – pensou o treinador. – Estamos perdendo o campeonato de vista, temos 7 pontos de vantagem, mas ainda faltam muitos jogos. Temos que manter os pés no chão, muitos pontos foram perdidos pelo caminho. É por isso que a melhor equipa vai jogar com a Atalanta, a rotatividade não existe para mim”. Resumindo, ruma aos jogadores do Bergamo, sem pensar naquele Borussia Dortmund que já chama a atenção dos adeptos. Veremos mais tarde se as declarações de Allegri correspondem aos fatos. Entre lesões, advertências e “finais” iminentes é pouco provável que não haja um mínimo de turnos, nem que seja por motivos de força maior.

O ausente mais ilustre será Vidal, bloqueado por uma inflamação no tendão que o obrigará a repouso forçado tendo em vista terça-feira e também Pogba, dada a espada de Dâmocles da advertência, deverá partir do banco. O 4-3-1-2 terá Buffon no gol, Cáceres, Bonucci, Chiellini e Evra na esquerda (mas cuidado com De Ceglie), Sturaro, Pirlo e Marchisio no meio-campo, Pereyra no trocarte atrás de Tevez e Morata. Destaque ainda para a convocação de Matri, a primeira desde o seu regresso ao preto e branco. Em Vinovo, porém, reina o máximo pré-táctico e também disto emerge uma mensagem forte e clara: o da Atalanta é para todos os efeitos considerado um grande jogo e não importa se o ambiente já está a pensar no Borussia. O treinador da Juventus tentou ignorar o tema até ao fim, depois, graças a uma entrevista concedida ao Bild, teve de antecipar alguns temas. “Será fundamental não sofrer golos em casa, se não ganharmos prefiro o empate a 0-0”, explicou em conferência de imprensa. A única digressão ao tema principal, ou seja, a equipe Colantuono. Ser espancado a todo custo, para não correr o risco de complicar muito a sua vida.

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