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Istat: desemprego em 11,4% em março, o menor desde 2012

O emprego tem crescido: o crescimento envolve homens e mulheres e distribui-se por todos os escalões etários com exceção dos 25-34 anos - A tendência também se confirma numa base anual, sobretudo para os maiores de 50 anos - O desemprego também é o mais baixo desde juventude 2012.

Istat: desemprego em 11,4% em março, o menor desde 2012

Boas notícias do mercado de trabalho em março: o desemprego, incluindo o desemprego juvenil, está em queda no menor nível desde 2012, e ao mesmo tempo o emprego continua a crescer, o que marca uma aceleração face ao início do ano. O último relatório do Istat revela isso. 

O Instituto Estatístico comunicou que depois da queda em fevereiro (-0,4%, igual a -87 mil), no mês passado a estimativa de ocupado aumentou 0,4% (+90 mil pessoas ao serviço), de volta aos níveis de janeiro. O aumento diz respeito tanto aos trabalhadores por conta de outrem (+42 mil efetivos e +34 mil a prazo) como aos independentes (+14 mil). O crescimento do emprego envolve homens e mulheres e distribui-se por todas as faixas etárias com exceção dos 25-34 anos. A taxa de ocupação, igual a 56,7%, aumentou 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Já a taxa de desemprego caiu para 11,4% em março, 0,3 ponto percentual abaixo de fevereiro. O desemprego juvenil atinge os 36,7%, menos 1,5 pontos percentuais no mês e 5,4 pontos no ano. Novamente, este é o nível mais baixo desde o final de 2012.

A nível trimestral, 2016 registou até ao momento uma substancial estabilidade no nível do pessoal ao serviço (+0,1%, igual a +17 mil) face ao trimestre anterior, o último de 2015. A única componente que apresenta crescimento cíclico significativo é a do funcionários permanentes, que aumentou 0,5% face ao quarto trimestre de 2015 (+72 mil).

Além disso, o desemprego melhorou face aos três meses anteriores: no período janeiro-março de 2016 registou-se uma diminuição dos desempregados de -0,5% (igual a -15 mil) e dos inativos de -0,3% (equivalente a -43 mil).

Todo ano confirma-se a tendência de aumento do número de pessoas empregadas (+1,2%, igual a +263 mil), o que envolve especialmente os maiores de 50 anos. Tanto os desempregados (-8,6%, igual a -274 mil) como os inativos (-0,9%, igual a -125 mil) estão a diminuir.

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