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Inter em Mertens, Juve em Oscar e Gundogan, Milan em Witsel e Vazquez: já é um mercado de transferências

Para janeiro, os Nerazzurri de Mancini apostam em Mertens, mas não será fácil convencer o Napoli a vendê-lo a um candidato ao Scudetto - A Juve procura Oscar do Chelsea, mas também Gundogan - O Milan tenta trazer para casa Witsel ou Vazquez, mas até o dinheiro asiático vai ser difícil para Berlusconi desembolsar outros 50 milhões

Inter em Mertens, Juve em Oscar e Gundogan, Milan em Witsel e Vazquez: já é um mercado de transferências

O mercado de transferências nunca para. Faltam ainda cerca de 45 dias para a abertura oficial, mas entretanto as manobras já começaram. São sobretudo as equipas do norte que se movimentam, seja por desilusão (é o caso do Milan e da Juventus), seja porque o apetite, como se costuma dizer, vem com a alimentação (e aqui, porém, entra em jogo o Inter). De fato, os nerazzurri, além das declarações oficiais, perseguem aquele objetivo que era impensável até recentemente e agora se tornou, se não alcançável, pelo menos possível.

O Scudetto, face ao que aconteceu nas últimas temporadas, não tem mestres e por isso torna-se legítimo sonhar com isso. No entanto, Mancini sabe que o seu Inter deve melhorar sobretudo na frente da baliza, pelo que aposta em jogadores decisivos da cintura para cima. O grande goleiro chama-se Dries Mertens, extremo ofensivo de qualidade e que sempre esteve nas boas graças do treinador Jesi. O belga não é titular permanente no tabuleiro de Sarri, mas no Milan seria e é justamente nisso que os nerazzurri estão mirando. O problema, porém, e não é pouca coisa, chama-se Aurelio De Laurentiis. Difícil, se não impossível, que o presidente do Napoli consiga vendê-lo em janeiro, além de um concorrente direto ao título. O contrato de Mertens também não ajuda: expira em 2018, uma espécie de cofre de dupla face.

A única maneira de quebrar o banco é uma oferta máxima, mas é improvável que Thohir vá tão longe já em janeiro. A operação parece mais possível no verão, mas coitado de subestimar Mancini: aquele que, como amplamente demonstrado, sabe se fazer ouvir como poucos no mundo. Quem espera grandes presentes de Natal certamente é Massimiliano Allegri, que se vê obrigado a subir na tabela para não perder o banco no final da temporada.

O treinador passou o verão pedindo um meia-atacante e certamente não parou desde a compra de Hernanes. O sonho, assim como em agosto, chama-se Oscar: impossível no verão, muito mais realizável hoje, com o Chelsea nas favelas da Premier League e Mourinho a um passo de ser demitido. A chave para chegar ao brasileiro é Cuadrado, outro jogador que acabou de chegar do blues: uma redenção antecipada pode amolecer Abramovich, porém determinado a virar sua criatura do avesso como um meia.

A Juve então procura um meio-campista e aqui o nome de Gundogan está de volta à moda, mesmo que o alemão seja muito querido por Klopp, que o gostaria como primeiro reforço para o seu Liverpool. Manobras intensas também na casa do Milan, onde se espera jogadas semelhantes às da Juve. O 4-3-1-2 tão caro a Berlusconi não pode ser feito sem um craque e um meia-atacante, exatamente as funções descobertas por Mihajlovic. Para o primeiro, ainda se fala de Witsel: o belga, muito próximo no verão, poderia finalmente desembarcar perto do Milanello, desde que o Zenit St. Petersburg diminua um pouco suas (queridinhas) exigências. A novidade passa a ser representada pelo meia-atacante, papel revelado após os fracassos de Honda e Suso. Galliani apostou em Franco Vazquez e o namoro, revelado por Zamparini, é tudo menos leve. “Recusei 25 milhões – admitiu o presidente do Palermo. – Se subirem para 30, dou-lhes mas não em janeiro”.

Tudo verdade, exceto a última frase: de fato, diante de 30 milhões, o rosanero número um não poderia realmente dizer não. As dúvidas, se é que existem, derivam das intenções de Berlusconi, ainda sem aquele ombro asiático que o ajudaria muito no mercado. Será que ele vai mesmo querer colocar mais 50 milhões no prato (é preciso muito para pegar Witsel e Vazquez) depois de já ter gasto 86 no verão? Perguntas que pairam no ar e que logo encontrarão uma resposta.

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