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Inter de Milão, primeiro dérbi de Thohir e Bárbara é sem cheiro de Scudetto

SÉRIE A - O primeiro derby chega para Thohir e para Barbara Berlusconi mas é um derby triste porque, depois de muitos anos, falta o cheiro do Scudetto - Os dois clubes são um canteiro de obras aberto - Allegri espera que Kakà e Balotelli faça um milagre enquanto Mazzarri confia as chances da Inter ao Palacio

Inter de Milão, primeiro dérbi de Thohir e Bárbara é sem cheiro de Scudetto

A primeira rodada em campo foi vencida pelo Inter, a do mercado de transferências foi conquistada pelo Milan. Enquanto esperavam pelo verdadeiro derby, os nerazzurri e os rossoneri ofereceram dois saborosos aperitivos. No cenário inédito do Brianteo em Monza, sob o olhar de Thohir, a Primavera de Cerrone levou a melhor sobre a de Inzaghi, graças ao 3-1 conquistado no prolongamento que vale os quartos-de-final da Taça de Itália. No entanto, o Milan pode "consolar-se" com o mercado: Galliani de fato ultrapassou o Inter na corrida por Nainggolan. Ainda não acabou para o belga, mas a vantagem do AC Milan (ofereceu 5 milhões mais a co-propriedade do Cristante, Cellino quer 8) não é pouca coisa. 

Mas o destaque ainda está por vir. Esta noite (20.45h280) San Siro receberá o derby número XNUMX da história, em uma partida não para os fracos de coração. As duas equipes precisam vencer, ainda que por motivos diferentes. O Inter deve aproveitar o passo em falso do Napoli, o Milan começa a subir na classificação o quanto antes. Um sucesso levaria a um Natal tranquilo, uma derrota, em vez disso, enviaria o tão esperado panetone para o lado. 

“Atenção sim, tensão não – explicou Mazzarri na entrevista coletiva. – O dérbi é uma partida à parte, como treinador procuro pensar o mínimo possível até entrar em campo. Só assim vou perceber o que é um dérbi em Milão”. Nenhuma ansiedade de estreia em vez de Allegri, em seu oitavo derby (aos seis no campeonato devemos adicionar o "chinês" da Supercopa da Itália). Isso não é o mais importante, mas certamente é muito delicado porque uma derrota colocaria os rossoneri a 12 de seus rivais. 

“Todos os ingredientes clássicos do derby estão lá – declarou em frente a microfones e notebooks. – Teremos que sofrer pouco e trabalhar em equipe, nosso desempenho terá que ser quase perfeito. Na verdade, se jogarmos como contra a Roma, dificilmente conseguiremos um resultado, porque cometemos muitos erros defensivos". Apesar do passado tempestuoso e da rivalidade territorial (Allegri é de Livorno, Mazzarri de San Vincenzo), os treinadores nos fizeram uma vigília sob a bandeira do fair play. 

“Eu o respeito profissionalmente – disse o Nerazzurri. – O Milan também tem grandes valores técnicos com Balotelli e Kaká, talvez nos obriguem a nos rebaixar e teremos que ser bons em aproveitar o contra-ataque”. 

“O ponto forte do Mazzarri é a organização do jogo – retorquiu o rossoneri. – Ele está fazendo um ótimo trabalho na Inter, assim como em Nápoles. É um jogo difícil, eles vão ficar bravos com a derrota para o San Paolo e teremos que estar concentrados”. 

Taticamente, a partida promete ser equilibrada, com o Milan comandando a dança e o Inter pronto para colocá-lo no contra-ataque. De fato, as últimas notícias mostram Mazzarri mais inclinado a jogar o cobertor para trás do que para frente: no meio-campo Taider é o favorito sobre Kovacic. O croata poderia entrar durante o jogo, a menos que o WM decida colocá-lo atrás do Palácio, com Guarin que assim subiria para o meio-campo. A outra grande dúvida nerazzurri diz respeito à defesa. Campagnaro, Rolando, Juan Jesus e Ranocchia jogam as três camisas, com o azarão italiano. Caso contrário, o habitual 3-5-1-1, com Zanetti na direita, Jonathan e Nagatomo nas laterais, Palacio na frente. 

Apenas uma dúvida, porém, para Allegri, a relativa ao lateral-esquerdo. Emanuelson e Constant lutam por lugares, sendo que o holandês só regressa ao grupo na sexta-feira, após a lesão sofrida com a Roma. A ausência de Montolivo vai obrigar o técnico rossoneri a colocar um meio-campista muito físico (Poli-De Jong-Muntari), porém diante de um ataque de alto nível: Kaká e Balotelli vão de fato jogar atrás de Matri.

Pressionados pelos acontecimentos atuais (mercado e Thohir para Mazzarri, Seedorf para Allegri), os dois treinadores preferiram se esconder atrás de um simpático "sem comentários". Afinal, eles precisam ser entendidos: esta noite é o clássico de Milão. Em suma, todo o resto fica em segundo plano, pelo menos por uma noite.

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