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Inter e Milan, China está perto

Os chineses do Grupo Suning, o colosso de 16,2 bilhões de dólares de um dos homens mais ricos do mundo, pretendem comprar 70% do Inter assumindo as ações de Moratti e a maior parte de Thohir: para os nerazzurri seria um salto de qualidade – O destino do Milan é mais incerto: Berlusconi vai vender para os chineses ou não? – Enquanto isso, Juve se fortalece: fica a um passo de Dani Alves e mira Mascherano e André Gomes enquanto Morata se afasta

Inter e Milan, China está perto

Milan cada vez mais para a China. Na espera de perceber como vai evoluir a situação do Milan, é o Inter que dá mais um passo rumo à potência oriental. Até o final de junho, o estado-maior dos nerazzurri se mudará para Nanjing, metrópole de 8 milhões de habitantes na província de Jiangsu, para finalizar a venda de 70% do clube ao grupo Suning.

Uma operação que vai render cerca de 600 milhões de euros em numerário, uma verdadeira fortuna face a um mercado que, de outra forma, teria perspetivas proibitivas, mas sobretudo muito importantes para o futuro. Se a venda de uma participação minoritária à Suning foi de facto o "segredo aberto", o mesmo não se pode dizer da notícia que surgiu ontem (e não foi desmentida).

O cenário é mais do que plausível (em outubro Moratti estará livre para vender seus 30% e Thohir não tem intenção de assumir o clube sozinho) e também tranquilizador: o Suning Group é um gigante de 16,2 bilhões de dólares e Zhang Jindong , o principal acionista, é o 28º homem mais rico da China e o 403º do mundo, com patrimônio pessoal de 4,1 bilhões. Para o Inter seria um salto econômico nada indiferente, até porque os chineses, assim como a direção técnica, estão dispostos a assumir todas as dívidas.

O futuro do Milan é mais incerto, pelo menos até 15 de junho. De fato, naquele dia Berlusconi terá que dar respostas precisas sobre suas intenções, até agora bastante nebulosas. Vender ou não vender? Esse é o dilema do presidente rossoneri e as dúvidas, por consequência, se arrastam por todo o clube. Ainda não se sabe quem será o próximo treinador e mesmo os objetivos de mercado, sonho de Ibrahimovic à parte, permanecem um mistério.

Enquanto isso, pela via Aldo Rossi, chegou um fax do West Ham sobre Carlos Bacca, um dos poucos com apelo internacional. Os ingleses ofereceram 20 milhões de euros, Galliani não quer negociar por menos de 25. Em todo o caso, a porta está longe de estar fechada, demonstrando que neste momento não há absolutamente nenhuma pessoa intransmissível.

Por outro lado, as estratégias da Juventus são decididamente mais claras, decididas a reforçar um plantel já ultracompetitivo com elementos de grande visibilidade. Os nomes mais badalados são sempre Dani Alves e Mascherano, objetivos agora declarados pelo próprio Marotta. “Não estou me escondendo do brasileiro – admitiu o general manager da Juventus. – Focamos nossa atenção nele, mas primeiro temos que esperar que ele resolva sua relação com o Barcelona. Se assim for, iremos delinear os aspectos contratuais com o jogador. O Mascherano é um perfil muito interessante tal como o André Gomes mas são operações difíceis”.

Em suma, a prioridade é Dani Alves, enquanto o caso Morata precisa ser resolvido. “Gostaria de voltar ao Real Madrid e ganhar muitos troféus – admitiu o espanhol em entrevista ao As. – Mas quero sentir-me importante e vou jogar numa equipa que me permita isso”. Nenhuma porta na cara da Juve, mas fica a sensação de que as malas estão prontas.

“Sempre dissemos que queríamos focar no Alvaro – explicou Marotta. – Porém, sabemos que o Real tem o direito de recompra, então estamos aguardando a reunião com os dirigentes espanhóis para entender o que vai acontecer”.

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