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Inteligência artificial: o pai do ChatGPT dá o alarme no Senado dos EUA e pede uma agência de modelos nucleares

Sam Altman, CEO da OpenAi lança um novo alarme sobre a inteligência artificial: "se deixada livre pode prejudicar o mundo". Precisamos de regras e de uma agência que as aplique

Inteligência artificial: o pai do ChatGPT dá o alarme no Senado dos EUA e pede uma agência de modelos nucleares

Antes da cimeira há duas semanas na Casa Branca, então oaudiência no Senado dos Estados Unidos. Sam Altman, CEO da OpenAI e pai do ChatGPT, está participando de um tour pelos principais políticos americanos. E só ele, não esconde o perigos de uma inteligência artificial entregue a si mesmo, livre para fazer e desfazer. Não só os perigos para o emprego, uma das questões que mais preocupam os políticos face ao avanço desenfreado da inteligência artificial e das suas aplicações no mundo do trabalho e na organização empresarial. Perigos, e grandes, Sam Altman vê para o gerenciamento correto do democracia, Do eleições, de conflitos sociais que podem ser influenciados ou mesmo distorcidos por falsas comunicações passadas como verdadeiras. «Se esta tecnologia (inteligência artificial, ed) der errado, as coisas podem acabar muito mal: temos que falar alto e trabalhar com o governo para evitar que isso aconteça”, disse com muita clareza diante dos senadores em Washington. Por isso, pediu aos membros do Senado dos Estados Unidos que decretassem novas regras e confiassem aos uma nova agência governamental a tarefa de atribuir licenças para o desenvolvimento de grandes modelos de inteligência artificial, como ChatGPT o bardo do google, podendo revogá-los caso esses modelos não atendam aos padrões estabelecidos pelo poder político. Uma escuta muito importante e significativa que nos faz entender o quão complexas são as implicações da nova tecnologia em nossas vidas e que vem após os apelos dos economistas Friedman e Harari e após o clamoroso Geoffrey Everest Hinton renuncia, o padrinho da inteligência artificial no Google, que deixou o Big G justamente para poder falar livremente sobre os riscos associados à IA.

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O que Sam Altman disse no Senado dos EUA

O CEO da OpenAi, em seu discurso sobre inteligência artificial no Senado dos Estados Unidos, foi ainda mais longe e levantou a hipótese do nascimento de uma agência internacional que supervisiona as regras e se encarrega de fiscalizá-las, a exemplo do que é feito para a energia nuclear onde oAgência internacional de energia atômica (IAEA) é o ponto de referência para todos os operadores a nível global. Segundo Sam Altman trata-se de identificar padrões de segurança para esses modelos de inteligência artificial, avaliando também sua capacidade de se reproduzir ou escapar do controle do gestor agindo de forma autônoma ou ficando exposto a manipulações externas. Isso também significa introduzir um sistema de verificação de desempenho confiado a especialistas independentes. Em outras palavras, Altman listou os pontos cruciais de um plano regulatório capaz de ditar as regras do jogo em um setor em plena expansão, tão veloz que preocupa não apenas os parlamentares americanos, mas os próprios protagonistas das novas tecnologias.

Altman, por outro lado, disse estar convencido de que as novas tecnologias de inteligência artificial oferecerão à humanidade vantagens que superam em muito os riscos e alguns efeitos negativos, como a perda de empregos automatizados, mas não subestimou os perigos. “É fundamental que a inteligência artificial seja desenvolvida com valores democráticos. Meu maior medo é que o campo da IA ​​realmente prejudique o mundo”, foram suas palavras alarmantes.

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