comparatilhe

Inovação: Apple ainda é rainha, mas Tesla acelera

No ranking elaborado anualmente pelo Boston Consulting Group, as gigantes da tecnologia mantêm as primeiras posições, mas empresa de Elon Musk sobe seis degraus em um ano

Inovação: Apple ainda é rainha, mas Tesla acelera

Apple mantém a primazia de empresa mais inovadora do mundo, seguida pela Alfabeto (Google) e de Amazon. Fora do pódio encontramos Microsoft e especialmente Tesla, que sobe seis posições em um ano. Eles fecham o top-10 Samsung, Ibm, Huawei, Sony e Pfizer. O ranking é compilado pelo Boston Consulting Group na última edição de seu estudo anual sobre as empresas mais inovadoras do mundo.

Quanto aos gigantes do downhill, eles saem dos dez primeiros Facebook, em décimo terceiro lugar (descendo três posições), e Alibaba, um degrau abaixo (-7).

Os grupos que registraram as melhorias mais significativas são, em vez Siemens (décimo primeiro, +10 posições), Oracle (décimo quinto, +10), Toyota (vigésimo primeiro, +20) e Salesforce (vigésimo segundo, +14).

Entre os gigantes farmacêuticos que produzem vacinas anti-Covid, J&J está em vigésimo lugar, Moderno para o dia 42 AstraZeneca para o dia 49.

Os países mais representados no ranking são os EU, com até 27 das empresas mais inovadoras, seguidas de longe por China e Germania (ambos com 5), Japão (4) e Coreia do Sul (3).

“Os CEOs estão a aumentar esforços e investimentos, reconhecendo os efeitos positivos da inovação na resiliência das suas empresas e na criação de valor”, explica Luca Gatti, sócio da BCG.

Em geral, a análise mostra que a inovação é um bom investimento: uma carteira composta pelas 50 empresas listadas mais inovadoras teria retornado 3% a mais do que o índice global (MSCI World) de 2005 até hoje e até 17% a mais somente em 2020.

“No entanto, vemos um risco – continua Gatti – as empresas ainda não estão totalmente prontas para inovar. A boa notícia é que a maioria deles pode melhorar sua prontidão com algumas mudanças focadas na estratégia, no desenho do modelo operacional e nas capacidades organizacionais. Por exemplo, olhando para inovadores de sucesso, surge a importância de criar colaboração entre diferentes áreas da empresa, como Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Vendas & Marketing, que juntas nos permitem pensar tanto em termos de produto quanto de cliente”.

A situação da Itália aparece contra a luz. 89% das empresas pesquisadas em nosso país consideram a inovação uma de suas três principais prioridades, um aumento de 24% em relação ao ano passado. 50%, em linha com a média global, se definem como verdadeiramente "engajadas" em inovar, mas apenas 43% das empresas italianas esperam aumentar os gastos com inovação (contra 62% globalmente) e apenas 15% podem realmente se definir como prontas. Em linha com a média, 45% das empresas se consideram líderes em inovação em seu setor, contra 50% globalmente.

Segundo Gatti, “diante do impacto da crise, pode ser compreensível que as empresas não prevejam aumentos nos gastos com P&D. No entanto, convém ter presente que, numa perspetiva de longo prazo, os investimentos efetuados durante a crise são os que apresentam os melhores resultados quando esta passa”.

Comente