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Napoli consolida segundo lugar, mas Roma não desiste

A equipa de Sarri vence Turim (1-2) e está agora a um passo de conquistar definitivamente o segundo lugar com acesso direto à Liga dos Campeões: no domingo basta vencer o Frosinone em casa – Higuain volta a marcar e atinge recorde de golos de Angelillo ( 33) – A Roma não desistiu e liquidou o Chievo (3-0) à espera de um milagre – Olimpico celebra os 600 jogos de Totti

Napoli consolida segundo lugar, mas Roma não desiste

O segundo lugar é sempre mais azul. Com a vitória de ontem em Turim, o Napoli aproxima-se agressivamente do objetivo da Liga dos Campeões, agora a apenas 90 minutos de distância: na próxima jornada bastará bater o Frosinone (já despromovido) no San Paolo para regressar oficialmente à elite europeia. A Roma, apesar da bela vitória sobre o Chievo, continua agarrada ao fio da matemática, mas é claro que só um milagre pode mudar a classificação: 3 pontos contra o Milan correm o risco de não serem suficientes.

“Ainda falta um jogo e não podemos perdê-lo – trovejou Sarri na conferência de imprensa. – Contra o Frosinone espero uma mãozinha da nossa torcida, o segundo lugar seria uma façanha e temos que bater a todo custo. Só mais tarde falaremos sobre o meu contrato, fazer antes não faria sentido."

Conceitos inquestionáveis ​​os do treinador azul, mas também ele sabe bem que a meta está mesmo a um passo de distância. De fato, seu Napoli está maravilhosamente na amistosa bacia do San Paolo, além disso, após algumas semanas de declínio, parece ter encontrado a perna dos melhores tempos. A abordagem ao jogo de Turim foi simplesmente perfeita, tanto que o resultado já era 2-0 aos 20'.

Para desbloqueá-lo, ça va sans dire, Gonzalo Higuain, que chegou a 33 no campeonato como Angelillo: agora Nordahl está na mira e para alcançá-lo precisará de mais 2 gols, um gol mais do que possível contra um Frosinone já rebaixado para Série B. Depois do Pipita cair para Callejon (20', remate para a baliza vazia na sequência de assistência de Hamsik) para vencer o Toro, que se viu sozinho na segunda parte graças a um belo remate de Bruno Peres (66'), para o final 1-2.

No entanto, Roma cumpriu seu dever. Os Giallorossi, evidentemente famintos devido à hora do almoço, comeram o Chievo de Maran de uma só vez, um espectador não pagante de um evento mais sentido por Totti do que pela classificação. Aliás, os 60 mil do Olímpico foram todos para o capitão, que chegou aos 600 com a camisola amarela e vermelha e pronto para assinar a renovação dentro de poucos dias.

No entanto, a partida teve um valor importante: um passo em falso teria extinto os sonhos de uma reviravolta antes mesmo do final do dia. “Fizemos o que tínhamos que fazer, jogamos essa possibilidade da melhor maneira possível – disse Spalletti. – Entrar na Liga dos Campeões sem preliminares também seria muito melhor para o mercado de transferências, mas não devemos viver tudo isso com estresse: estamos com a consciência tranquila”.

Aliás, é isso mesmo, pelo menos no que diz respeito ao atual treinador: pensando nos pontos desperdiçados na gestão de Garcia, aliás, muitas outras coisas me vinham à cabeça. Com Spalletti, por outro lado, a corrida foi ótima, tanto que se perguntava o que teria acontecido se a equipe tivesse sido confiada a ele antes. Ontem a sua Roma mostrou ter uma fisionomia muito precisa: 4-3-3 toda a técnica, músculos e velocidade, aliás sem dar qualquer ponto de referência aos adversários.

O primeiro golo surgiu aos 18 minutos com Nainggolan (já com 6 dos seus golos na era Spalletti), o segundo aos 39 minutos com Rudiger, pelo que a partida já estava encerrada ainda antes do intervalo. Tivemos de esperar pelo ponto de exclamação aos 85 minutos, quando Totti (entrou logo à meia-hora e literalmente dominado pelo carinho do Olímpico) fez uma esplêndida assistência para Pjanic, que obviamente marcou.

Um 3 a 0 que corre o risco de não ser suficiente para a Roma: o Napoli, como mencionado anteriormente, é o dono absoluto de seu próprio destino. No entanto, o futebol ensina que é bom não dar nada como certo, mesmo quando realmente parece ser.

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