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Os sonhos dos Millennials? Trabalho permanente e família

De acordo com a pesquisa realizada pelo Observatório Geração Z, Millennials, trabalho e bem-estar corporativo, promovido por Edenred e Orienta, os adultos nascidos na década de 80 preferem o trabalho intelectual ao trabalho manual e preferem trabalhar para uma startup do que para uma grande empresa.

Os sonhos dos Millennials? Trabalho permanente e família

Os millennials, ou seja, a geração jovem e de meia idade (aqueles nascidos nos anos 80) preferem o trabalho intelectual ao trabalho manual, gostariam de ganhar experiência profissional no exterior e consideram cooler para trabalhar em uma startup, em vez de em uma grande empresa. Não só isso: eles estão convencidos de que a verdadeira força da empresa são as habilidades e o treinamento e valorizam o crescimento e as oportunidades de carreira mais do que o salário. E não são muito diferentes das gerações anteriores em termos de aspirações: continuam a sonhar com um emprego fixo e a querer trabalhar em realidades que tenham uma política empresarial de previdência social capaz de ajudá-los a criar uma família.

Este é o instantâneo das expectativas de trabalho dos Millennials que emerge da recente pesquisa de 2018 pelaObservatório da Geração Z, Millennials, trabalho e bem-estar corporativo, patrocinado pela Edenred Oriente em uma amostra de mais de 5 jovens. Estamos a falar da geração digital caracterizada por elevados níveis de escolaridade, com competências digitais significativas, disponibilidade para mobilidade, um acentuado sentido de autonomia e uma ideia de trabalho informal, meritocrática e pouco hierárquica.

De acordo com os dados que surgiram, a grande maioria dos entrevistados, 88,92% da amostra indicou forte preferência por trabalhar como empregado; apenas 11,08% indicaram trabalhar por conta própria, além disso, 83% da amostra considera a formação escolar e universitária fundamental para o seu futuro no mundo do trabalho. À pergunta: "Você prefere trabalho intelectual ou manual?" 66,50% manifestaram preferência pelo intelectual, enquanto os restantes 33,50% pelo manual. 77,01% estão dispostos a ter experiência de trabalho no exterior e para 69% o tamanho da empresa é indiferente às suas preferências de trabalho, mas mais de 74% ficariam felizes em poder trabalhar em uma start-up. À pergunta "Você acha que suas habilidades profissionais ou humanas (como um caráter aberto e brilhante) e caráter são mais importantes para a empresa?" 57,63% indicaram competências profissionais e apenas os 42,37% restantes são humanos, as chamadas soft skills. 

“Um aspecto central, abordado na pesquisa, para fortalecer a empregabilidade dos jovens são as chamadas soft skills – explica Giuseppe Biazzo, AD Orienta -. Estamos a falar de competências humanas de tipo substancialmente de carácter, que dizem respeito à mentalidade certa que se deve ter para entrar com sucesso no mundo do trabalho e poder crescer em termos profissionais e na carreira. É bom saber que, acima de tudo, a escolha dos diretores de pessoal depende dessas habilidades humanas em relação a um aplicativo. Um grande número de jovens está ciente disso, mas é necessário difundir esta consciência mais amplamente”.

“Muitas empresas mudaram sua organização de trabalho, modelo de negócios e, em alguns casos, sua própria cultura corporativa para enfrentar os novos desafios do mercado – explica Luca Palermo, CEO da Edenred Itália– essas mudanças têm um denominador comum: a criação de um ambiente de trabalho que promova o bem-estar e a produtividade. Nesse sentido, a previdência corporativa assume um papel cada vez mais decisivo e, como as pesquisas têm demonstrado, as novas gerações têm plena consciência disso.”

O identikit da empresa ideal. Para a esmagadora maioria da amostra, ou seja, 81,50%, a empresa ideal é aquela que potencializa o potencial de seus funcionários, fazendo-os crescer de forma contexto meritocrático. O valor do mérito está em primeiro lugar absoluto. Consistente com os primeiros dados, seguem as perspectivas de carreira, em 75,05%. Só mais tarde o “bom salário” foi apontado por 58,01% da amostra.

Logo em seguida vêm os aspectos relacionados a benefícios, previdência e organização do trabalho. Para 32,39% dos entrevistados a empresa ideal é aquela que oferece uma série de benefícios, além de remunerações monetárias, tais como: computador, celular, vale-compras, treinamentos, convênios com lojas e academias, seguro saúde, viagens, etc. Com a mesma percentagem, 32,16%, há quem tenha indicado preferência pela empresa que oferece a possibilidade de gerir de forma autónoma o tempo e o local de trabalho. Por outro lado, têm pouca importância os ambientes de trabalho (ao contrário do que se possa pensar) que: permitem o livre acesso às redes sociais durante o horário de trabalho, indicado por 1,01%, que são informais e com espaços de lazer ( 1%) e que são pouco hierárquicos, apontados por 9,94% da amostra.

Juventude e bem-estar corporativo. O valor que os jovens atribuem ao bem-estar corporativo é muito interessante e pouco investigado até o momento. Para 83,52% a empresa ideal deve ter planos de previdência específicos para jovens funcionários. À pergunta: “É importante para uma empresa que presta serviços assistenciais que facilitem a constituição de uma família para os jovens, tais como; pagamento de babá, reembolso de creche, serviços de informações médicas sobre gravidez, licença adicional por paternidade e maternidade, bônus de gastos específicos, acordos com creches e assim por diante?” 95% da amostra responderam que é muito importante. Esta crença também é confirmada pelos dados de outras pesquisas sobre jovens (a do Instituto Toniolo, por exemplo) que mostram como a insegurança e as dificuldades econômicas são os principais impedimentos para constituir família. 

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