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Generali aquece Bolsa, Intesa recua, Enel vai bem

No meio do dia, as listas europeias são cautelosas, aguardando a abertura de Wall Street, a primeira da era Trump. Na Piazza Affari domina o “amarelo” sobre o possível interesse do Intesa Sanpaolo pelo Leão que voa para +6,5%. O Mediobanca também subiu. Unicrédito em baixa no dia da unificação das ações – Venda Creval – Dólar e petróleo fracos

Generali aquece Bolsa, Intesa recua, Enel vai bem

Enquanto aguardam o início da era Trump em Wall Street, os mercados lutam para encontrar uma direção. PARA Piazza Affari, ainda que em turbulência devido às manobras da Generali, o índice Ftse Mib, depois de ter quase anulado as perdas iniciais, assinala uma queda de 0,15% em torno dos 19.400. A queda das demais listas foi mais acentuada, entre 0,3 e 0,4%.

Salgar propagação no Bund para 170 pontos base de 167 no fechamento de sexta-feira, enquanto a taxa em dezembro de 2026 de dez anos caiu de 2,03 para 2,02%. O dólar esteve fraco, perdendo terreno face ao euro (para os mínimos do mês e meio de 1,0754 dólares por euro) e ao iene.

Também em declínio óleo: Brent a 54,9 dólares o barril (-0,9%). Eni cai 0,5%, Saipem -0,8%, avança Tenaris (+1,1%). O número um da Rosneft, Igor Sechin, pediu hoje ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que receba os sócios Banca Intesa, Glencore e Qatar Investment Authority, segundo informações do Kremlin. Sechin disse que a Rosneft está planejando novos projetos com esses três parceiros e pretende informar Putin sobre as perspectivas desses projetos.

O protagonista do dia na Piazza Affari é Geral, alta de 5,91% após os rumores sobre o futuro de Leo. Existem vários rumores, a começar pela próxima (provável) renúncia do general manager Alberto Minali e a promoção de dirigentes vindos do Axa (que por sua vez fogem de Paris após as mudanças no topo). Mas também se fala numa possível entrada no capital do Intesa com um investimento de 5-6 mil milhões, não se sabe se em oposição ou em aliança com a Allianz.

A reação dos outros títulos envolvidos no quebra-cabeça é diferente. Para trás Intesa (-2,19%): o presidente Gian Maria Gros-Pietro se opôs ao não comentário aos rumores. sal em vez Mediobanca (+2,26, acionista da Generali com 13%) na onda dos lucros da empresa. Banca Generali está em alta (+6,4%), que também se beneficia da promoção do Mediobanca para Outperform de Neutral.

Analistas sobre a operação são céticos. A Mediobanca Securities considera a operação de entrada do Intesa na Generali "muito complicada do ponto de vista regulatório", sublinhando que seria uma surpresa para os investidores do banco, ávidos por dividendos e visibilidade estratégica. Daí, diz ele, o efeito negativo no desempenho da ação.

O Banca Akros define uma aquisição pelo Intesa como "improvável" devido aos elevados riscos de integração e diz-se também "cético" em relação à Allianz "por razões antitruste e políticas". O Icbpi recorda os recorrentes rumores de aquisição da Generali, sobretudo após a redução do seu valor de mercado: "A hipótese do Intesa Sanpaolo parece-nos pouco provável (pela quota de mercado que o grupo conquistou no ramo Vida, o que poderia aumentar )".

Lute contra os outros bancos. sal creval (+2,3%) novamente nas premissas de combinações de negócios com Bper (-1%). banco bpm é inalterado, positivo Ubi (+ 1,1%). Unicredit cai 2,5% com a cotação a 26,30 euros: a partir de hoje é efetivo o agrupamento de 10 ações antigas por uma nova. Banco Mediolanum perde 1,9% após o rebaixamento do Mediobanca para Neutral de Outperform. 

Enel é negociado a 4,10 euros, descontando um dividendo de 0,09 euros hoje. A variação ajustada pelo descolamento é de +1,3%. As ações industriais movimentaram-se pouco: Fiat Chrysler + 0,1%, como StM. Bons reforços para Prysmian (+ 1,5%) e CNH Industrial (+ 0,7%).

Entre as mid e small caps destacam-se Fincantieri (+ 3%) e Mondadori (+ 2,5%).

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