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Fs: em 2050 mobilidade sustentável, zero CO2 e mais segurança

O grupo liderado por Gianfranco Battisti apresentou o relatório de sustentabilidade. 10 bilhões investidos nos últimos 55 anos para reduzir o CO2 e os tempos de viagem. Os objetivos 2030-2050

Fs: em 2050 mobilidade sustentável, zero CO2 e mais segurança

Mobilidade sustentável, segurança, emissões zero (neutralidade de carbono). A FS Italiane apresentou em Roma o relatório e objetivos de sustentabilidade 2030-2050, um documento que pretende atingir 5 dos 17 objetivos estabelecidos pelas Nações Unidas: “melhorar a sustentabilidade das infraestruturas; promover a inovação e a industrialização; tornar as cidades inclusivas, seguras e duráveis; combater as alterações climáticas; impulsionar o crescimento económico e o emprego; fortalecer parcerias globais para apoiar o desenvolvimento sustentável”, afirmou a empresa em comunicado.

No evento estiveram presentes Danilo Toninelli, Ministro das Infraestruturas e Transportes, Gianluigi Castelli, Presidente da FS Italiane, e Gianfranco Battisti, CEO do grupo.

MOBILIDADE, SEGURANÇA, EMISSÕES

Entrando nos detalhes do novo plano, FS Italiane pretende aumentar o número de passageiros, incentivando os cidadãos a deixar o carro particular para trás e optar pelo transporte público. De acordo com dados da Conta Nacional de Infraestruturas e Transportes, em 2015 cerca de 77% das pessoas utilizavam automóvel particular e apenas 17,5% utilizavam outros meios mais eco-sustentáveis ​​como comboios, elétricos, teleféricos, transportes urbanos e extra-urbanos.

No entanto, a mobilidade sustentável não diz respeito apenas às pessoas, mas também aos bens. Neste contexto, o grupo liderado por Gianfranco Battisti pretende transferir 50% do transporte de mercadorias para ferrovias até 2050. Em termos de segurança, no entanto, o objetivo é redefinir "até 2050 eventos fatais entre as pessoas que escolhem os veículos do Grupo para suas viagens, entre os próprios colaboradores, de empresas contratadas e entre as pessoas que interagem com o sistema ferroviário. Até 2030, os acidentes mortais nas estradas sob a responsabilidade da Anas terão de ser reduzidos em 50% face a 2015”, anuncia o grupo.

Do ponto de vista ambiental, porém, o principal objetivo é tornar-se, em um horizonte de trinta anos, neutro em carbono com referência à energia comprada e autoproduzida pelas empresas do Grupo (incluindo a energia da tracção ferroviária e rodoviária) e utilizada em instalações fixas (oficinas, estações, escritórios, túneis, estradas).

O RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

Durante a apresentação, FS resumiu o que foi feito nos últimos 10 anos, de 2008 a 2018: “mais de 55 mil milhões de euros investidos para melhorar infraestruturas e serviços; cerca de 20 milhões de toneladas de CO2 menos emissões para a atmosfera, com as pessoas a optarem pelo comboio em vez do automóvel particular; 18,5 milhões de horas economizadas para tempos de viagem 25% mais curtos, graças à alta velocidade; 80 mil milhões de euros distribuídos a partes interessadas (compra de bens e serviços, pagamento de salários, remuneração de credores e pagamento de impostos e taxas").

Os investimentos realizados, explica novamente Ferrovie, visam sobretudo transformar estações em hubs intermodais e aumentar a segurança de funcionários e passageiros. Objetivo alcançado, dado que “em 2018 a sinistralidade na rede ferroviária nacional diminuiu 75% face a 2008, com menos 70% de acidentes de trabalho e uma taxa de incidência 50% menor”, ​​refere a empresa.

Nesta conjuntura, a empresa também tem apostado na finanças sustentáveis, tornando-se o primeiro operador ferroviário da Europa a emitir verde vínculo para a aquisição de novos comboios com elevada eficiência energética e com percentagens de reciclabilidade superiores a 90%. Em 5 de julho, a empresa voltou ao mercado de títulos com un segundo título verde com um valor nominal de 700 milhões e uma duração de 7 anos. A demanda foi 3,5 vezes maior que a oferta, para 2,5 bilhões de pedidos.

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