Se alguma vez haverá porém, a fusão entre Fiat e Chrysler não acontecerá em 2012. A informação foi revelada de Londres pelo diretor-gerente do grupo de Turim, Sergio Marchionne. Quanto aos números, segundo o gerente ítalo-canadense, as duas marcas vão vender um total este ano 4,2 milhões de carros. O número deve subir para cerca de 6 milhões até 2014.
O número um da Lingotto acrescentou que espera uma maior consolidação na indústria automotiva: “Estamos destinados a ver a eliminação de players marginais, em perspectiva. Acho que vamos acabar com apenas 5-6 jogadores, cujo sucesso será baseado em uma arquitetura compartilhada, em nível global”.
Finalmente, um incentivo ao novo primeiro-ministro italiano: "Monti tem todo o apoio da Fiat e o setor industrial – concluiu Marchionne – Mas temos que ter cuidado com o que fazemos. Relançamos a Fiat com o claro entendimento de cumprir nossos compromissos. No que diz respeito ao nosso plano de investimentos na Itália, as mudanças que espero que ocorram no sistema ajudarão a Fiat a confirmar a posição que sempre teve em relação à necessidade de reformas”.