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Fca, Exor e Banco Bpm agradecem à Befana

Grande salto da FCA que ganha quase 7% após a chuva de atualização dos bancos de investimento - Exor também se beneficia (+3,4%) - Banco Bpm continua em alta com alta de 2,7% que enquadra uma semana de trocas rápidas e desempenhos estelares – Ferragamo e Moncler sempre em forma – México sempre em guerra contra o dólar

Fca, Exor e Banco Bpm agradecem à Befana

Fiat, Exor e Banco Bpm lideram Ftse Mib, que fecha positivamente alcançando a quinta alta consecutiva. Um início de ano forte para o principal preçário milanês, que hoje se detém nos +0,23%, em linha com o resto da Europa: Madrid +0,29%; Londres +0,2%, Paris +0,19%, Frankfurt +0,12%. A Befana que distribui mais brinquedos do que carvão e o spread também cai: -3,10%, entre o dezano italiano e o bund alemão, 165.50 pontos base; rendimento de 1,97%.

Wall Street abre fraca, mas recupera força no meio do dia, com as três principais listas de preços todas em terreno positivo e o Dow retomando a corrida rumo ao recorde de 20.000 pontos. O mercado demora a metabolizar dados em claro-escuro no trabalho. Por um lado, o crescimento do emprego em dezembro foi menor do que o esperado; por outro, o aumento dos salários para um máximo de 7 anos. No final, no geral, prevalece uma leitura positiva e a perspectiva de novas altas de juros se fortalece. Para Loretta J. Mester, presidente do Federal Reserve de Cleveland, o pleno emprego está praticamente alcançado e a expectativa de três altas em 2017 é "razoável". Um programa já anunciado pelo Fed no mês passado, por ocasião do último aumento do custo do dinheiro, o primeiro desde dezembro de 2015. Mester também prevê um crescimento da economia americana em torno ou pouco acima de 2% ao ano.

O dólar recupera participação em relação ao euro. A moeda única perdeu 0,4% em relação ao dólar e foi negociada a 1,056. O peso de Mesacno tenta uma recuperação. O banco central do México confirmou hoje que vendeu dólares no comércio asiático, depois de fazer o mesmo ontem na tentativa de conter o enfraquecimento da moeda mexicana.

Voltando à Piazza Affari: Automóveis Fiat Chrysler, +6,97%, ganha a coroa ao aproximar-se dos 10 euros (9,885) por ação. Para inflamar a ação, após a promoção a outperform, de neutra, pelo Mediobanca, vem a do Goldman Sachs. As ações ADR (ações ordinárias listadas na NYSE) foram incluídas na lista de compra de convicção do Goldman, que elevou o preço-alvo para US$ 16,5-17,5 dos atuais US$ 9,9-10,6. Com Fiat, Exor acelera, +3,46%, seguro para a família Agnelli. Não tão tônica Ferrari, -0,53%. 

Dia nos escudos para Bpm, +2,76%, que na primeira oitava do ano, desde a estreia, ganha cerca de 20%. Em nenhuma ordem particular estão as outras ações financeiras. O pior é Bper -1,49%. A compreensão também é fraca -0,55%.

Em pó Salvatore Ferragamo +2,48% e Moncler, +1,53%. Compras no Buzzi, +1,35%. Em vez disso, as vendas atingiram a Saipem, -1,88%; Stm -1,83%; Pós -1,41%. Este presta penhor, pelo menos em parte, aos relatos da imprensa sobre as perdas de alguns poupadores detentores de cotas de fundos imobiliários subscritos entre 2002 e 2005, antes da crise imobiliária.

Luxottica cai, -0,33%, em uma semana para esquecer, onde deixou cerca de 6% no chão. 

Óleo no balanço; Brent +0,51%. US$ 57,18 o barril. O mercado está animado com as notícias de cortes de produção da Arábia Saudita e de Abu Dhabi, mas permanecem as preocupações com outros produtores, principalmente o Iraque.

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