“Para combater eficazmente a evasão fiscal à escala internacional, não bastam medidas unilaterais: temos de pôr em prática respostas globalmente coordenadas para combater a fraude e a transferência ilegal de capitais para o exterior”. Assim o afirmou o ministro da Economia, Pier Carlo Padoan, por ocasião da inauguração do ano letivo da Escola de Polícia Fiscal da Guardia di Finanza.
Nesse sentido, o Conselho Ecofin de 9 de dezembro adotará a nova diretiva sobre cooperação administrativa, que incorpora uma norma para a troca automática de informações na legislação europeia. Para operacionalizar os compromissos internacionais, “devemos agora finalizar a legislação nacional com medidas já em consulta com insiders do setor financeiro”, continuou Padoan.
O ministro lembrou que a Lei da Estabilidade em discussão no Parlamento prevê medidas de combate à evasão fiscal que permitirão recuperar cerca de 3,5 mil milhões de euros adicionais face a 2014 e que a partir de março próximo a faturação eletrónica “será alargada a todas as administrações públicas a partir de março 2015”.