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ESM, tratado sobre fundo de resgate permanente assinado

A partir de julho próximo substituirá o EFSF - O novo mecanismo anticrise terá recursos no valor de 500 mil milhões de euros - O recurso ao MEE ficará condicionado à ratificação do Pacto Fiscal pelo Estado, que pede para o fazer - Segundo Van Rompuy, o “contributo para restabelecer a confiança e assegurar a estabilidade financeira na Zona Euro”.

ESM, tratado sobre fundo de resgate permanente assinado

E Mecanismo é. Os representantes da União Europeia e dos Estados da Zona Euro assinaram o novo tratado sobre o fundo permanente de poupança estatal, o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM). O fundo será usado para resgatar países com problemas nos mercados e substituirá, a partir de julho próximo - um ano antes do inicialmente previsto - o atual fundo temporário para salvar os estados, conhecido como EFSF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira).

Isso foi oficializado ontem à noite pelo presidente da UE, Herman Van Rompuy, declarando que o fundo terá recursos iniciais de 500 bilhões de euros, graças aos 700 mil milhões de capitais subscritos pelos 17 estados da zona euro. Mas, acrescentou, “vamos reavaliar a adequação dos recursos do EFSF e do MEE” nos primeiros dias de março, quando estiver em agenda a cimeira de chefes de estado e de governo da UE.

O fundo de resgate permanente “vai ajudar a restabelecer a confiança e garantir a solidariedade e a estabilidade financeira na Zona Euro”, disse Van Rompuy. Conforme estabelecido em pacto orçamentário assinado segunda-feira em Bruxelas, o recurso ao MEE ficará condicionado, a partir de 2013 de março de XNUMX, à ratificação do “Fiscal compact” pelo Estado-membro da zona euro que o solicite.

Esse mecanismo anticrise permanente deve conseguir tirar a zona do euro da crise da dívida. E grande ajuda poderia vir do Oriente. Ontem, após a reunião com a chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, declarou que China ele está hipotetizando "uma participação reforçada entre o EFSF e o ESM para resolver a crise da dívida europeia". 

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