Eolo Energia assume o controle da Alerion. Na conclusão do leilão (que encerrou ontem, sexta-feira, 2 de dezembro), o consórcio Edison-F2i arrecadou 7,54% do capital que, somado aos 31,287% já detidos pelo consórcio (parte já incluindo os 16% detidos diretamente pelo F2i), eleva a participação total para 38,8%. A Fri-El, por outro lado, através das compras feitas fora do mercado, já havia atingido 28,18% e com sua própria Oferta levantou 4,35% do capital, mas estabeleceu o teto máximo para a oferta pública nos 29,9%: isso significa que para decidir quem ficará com os 1,72% restantes iremos para o loteamento.
A esta altura, o próximo campo de batalha entre a Eolo Energia e a Fri-El será a assembleia de acionistas, que o grupo Bolzano solicitou nas últimas semanas para revogar o conselho de administração. Nesse local a Eolo Energia poderá contar com uma importante vantagem em termos numéricos (38,8% contra 29,9% do capital), mas será preciso verificar quanto capital estará presente e como os demais acionistas presentes na assembléia vai votar.