A Enel poderia descomissionar usinas termelétricas para 11 GW. O anúncio foi feito durante audiência no Senado pelo CEO. do grupo Francesco Starace, que falou de um plano de alienação ou cessação que envolveria 23 plantas diferentes em termos de tecnologia e localização.
“Estamos em processo – declarou o CEO da Enel – de estudos de soluções alternativas de negócios para salvaguardar, em conjunto com todas as partes interessadas, o emprego e, sempre que possível, a vocação industrial e produtiva dos sites”. Do ponto de vista trabalhista, a Starace prometeu que os 700 trabalhadores envolvidos não terão problemas, pois serão realocados ou se aposentarão.
Uma garantia que, no entanto, parece não ter sido suficiente para os sindicatos que, pela boca do secretário-geral da Filctem-Cgil, atacam o plano do CEO: "O descomissionamento das usinas italianas: uma ideia errada que tornará a Enel cada vez mais fracos e marginais em nosso país”. “O plano anunciado – continuou Miceli – é pesado, sensacionalista e desprovido de racionalidade”.
Starace também apresentou ao Senado o novo Plano de Negócios 2015-2019 da Enel: "A reorganização do grupo permitirá obter recursos adicionais para investir no crescimento, por meio da racionalização dos investimentos em manutenção: um modelo de sucesso - destacou Starace - já aplicado na Enel Poder Verde".