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Enel, novos drones contra acidentes e poluição

O projeto nasceu da colaboração com duas startups israelenses, Percepto e Convexum. O primeiro criou um drone que detecta a temperatura do mar, aciona o alarme em caso de homem caído e é útil para manutenção, o segundo é uma espécie de "antivírus para drones".

Enel, novos drones contra acidentes e poluição

O mercado de drones comerciais está em alta. De acordo com o Federal Aviation Administration, só nos Estados Unidos o número de aeronaves utilizadas pelas empresas aumentará em pelo menos 1.000% no período 2016-2021, passando de 42 para pelo menos 442 em operação, para um crescimento médio de 58,6% ao ano.

Nesse contexto, algo está acontecendo também na Itália. A notícia de hoje é que A Enel inaugurou um novo sistema de drones para a manutenção e proteção da planta Torrevaldaliga Nord, perto de Civitavecchia (Roma).

O projeto nasceu da colaboração com duas startups israelenses, Percepto e convexo. A primeira criou um drone "capaz de detectar se a temperatura do mar sobe acima do limite, ou se foram derramadas na água substâncias que não deveriam estar lá", explica Ernesto Ciorra, gerente de Inovação da Enel. "Não somente: o drone também é capaz de soar o alarme se houver um homem caído ou se alguém tentar invadir o perímetro da usina. E também é útil para a manutenção, porque também permite inspecionar com segurança as chaminés e todas as partes da planta que normalmente precisariam de andaimes”.

convexo, no entanto, inventou uma espécie de “drone antivírus“, diz Nicola Rossi, chefe de Inovação Global Thermal Generation da Enel. “Caso um drone não autorizado sobrevoe nossa fábrica, o sistema desenvolvido pela Convexum o intercepta e o obriga a pousar em uma área segura, interrompendo o enlace de rádio entre a aeronave e o piloto”.

De forma geral, continua Rossi, “a iniciativa faz parte do caminho mais amplo de inovação digital que a Enel empreendeu e que envolve também as usinas da empresa”. Luca Noviello, chefe de operações e manutenção da Enel Global Thermal Generation, explica que a meta é “digitalizar 40 usinas até 2020, para um total de 31 GW, cerca de 90% da produção termelétrica”.

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