As contas trimestrais ruins e a renúncia do CEO Guglielmo Fiocchi custaram caro para a Sogefi, empresa do grupo Cir, até na Bolsa. Por volta de 10 o título perde quase 9% a 2,298 euro.
Ontem, o conselho de administração da Sogefi aprovou as contas de nove meses que mostram receitas de 1,01 bilhão (estável em relação ao ano passado), um Ebitda de 80,8 milhões (-25,5%, mas a queda seria de 11% excluindo despesas de reestruturação) e uma perda líquida de 5,8 milhões de euros (resultado de 23,8 milhões de euros apurados nos primeiros nove meses de 2013). A dívida é de 348 milhões (de 340,8 milhões em 30 de junho passado).
O administrador-delegado Guglielmo Fiocchi, “de comum acordo com a empresa, deixa a Sogefi”. Por proposta do presidente Rodolfo De Benedetti, Monica Mondardini assumiu a vice-presidência executiva; no entanto, um novo CEO será nomeado.
“Os resultados dos nove meses – explica a empresa – são afetados principalmente pela fraqueza persistente do mercado sul-americano, onde as receitas caíram 23,3% em relação a 2013. Além do Mercosul, as margens também são afetadas pela reestruturação e consequente ineficiências industriais na Europa”.
