Na partida pelo Club Med, Andrea Bonomi joga a toalha, mas ainda cobra um ganho de capital. O seu Global Resort não vai relançar para pôr as mãos na empresa francesa, que por isso será comprada pelos chineses da Fosun. Pelo contrário, a Bonomi pretende alienar as ações atualmente detidas no capital do Club Med “no seguimento da oferta Gaillon Invest II, ou no mercado”.
Para o fundador da Investindustrial, principal acionista do consórcio Global Resorts, “o cenário atual e os níveis de valorização não justificam maiores ponderações sobre a oportunidade de investir no Club Med”.
A 19 de dezembro, o Gaillon Invest II, veículo em que também participa a holding brasileira Docas Investimentos, relançou a 24,6 euros por ação, para uma valorização total do Club Med em 929 milhões. Em novembro, o consórcio liderado por Bonomi tinha conseguido aumentar a oferta para 24 euros por ação.
