O co-CEO do Deutsche Bank, Juergen Fitschen, acabou na mira da justiça alemã junto com outros dois ex-diretores administrativos do Banco, Rolf Breuer e Josef Ackermanao ex-presidente Clemens Boersig e ao ex-conselheiro Tessen von Heydebreck.
A acusação é de perjúrio no contexto da batalha judicial travada pelo instituto há doze anos contra os herdeiros do ex-magnata da mídia Leo Kirch e concluída em fevereiro passado.
Em particular, Fitschen é acusado de não ter retificado algumas declarações falsas feitas pelos ex-administradores e advogados do gigante bancário durante as audiências.
O tribunal de Munique disse que os acusados terão tempo para responder às acusações e depois decidir se continuam com o processo ou os encerram. A decisão não virá antes do início do próximo ano.
De acordo com o Ministério Público, se for condenado, Fitschen pode pegar entre seis meses e 10 anos de prisão. O Deutsche Bank afirma que "as acusações" contra o co-CEO "se revelarão infundadas".
Fitschen lidera o principal credor alemão desde 2012 com Anshu Jain.