comparatilhe

Liga dos Campeões, Juve vence Sevilla (1-3)

Grande golpe da Juve na Espanha que em virada esticou o Sevilla com gols de Marchisio (de pênalti), Bonucci e Mandzukic – Os bianconeri pularam para o primeiro lugar da rodada e se classificaram para as oitavas de final da Liga dos Campeões com uma partida para poupar

Liga dos Campeões, Juve vence Sevilla (1-3)

Negócio realizado. De facto, uma missão, para usar as palavras de Allegri, porque uma equipa que tem ambições de vencer não deve ficar muito entusiasmada com um sucesso na fase de grupos. No entanto, mantém-se a sensação de ter feito um importante golpe, o primeiro nesta edição da Liga dos Campeões, capaz, talvez, de dar coragem perante um caminho que ainda reserva os mais difíceis obstáculos.

A vitória em Sevilha significa duas coisas: a qualificação para os oitavos-de-final e o primeiro lugar na classificação, ainda que a confirmar na última jornada. Em suma, muita coisa, sobretudo em virtude dos muitos ausentes com quem a Juve enfrentou o jogo fora de casa da Andaluzia. Claro que nem tudo que reluz é ouro: a vitória, mais do que uma clara imposição aos adversários, é fruto de alguns episódios decisivos.

Sobretudo a expulsão de Vazquez, tolo ao remediar dois cartões amarelos no espaço de 5 minutos, mas também a engenhosidade de Mercado, autor de uma absurda falta de pênalti sobre Bonucci justamente quando o primeiro tempo terminava em 1 a 0 para o Sevilha (Pareja em o 9º minuto).

E assim a Juve, quase sem se aperceber, viu-se de baixa e em dificuldades para poder enfrentar a segunda parte a 1-1 (Marchisio de grande penalidade aos 47 minutos), ainda por cima em superioridade numérica.

Não que tenhamos visto um domínio transcendental, pelo contrário: os alvinegros sofreram com os espaços fechados desenhados por Sampaoli (expulso por protestos) e quase nunca deram a sensação de poderem vencer.

Até o minuto 84, quando Bonucci, aquele que só faz gols pesados, encontrou o pé esquerdo direito de longe para bater Rico e dar seus 3 pontos de platina. A pedrada final de Mandzukic (94') só serviu para colocar o ponto de exclamação na vitória e na qualificação, que se tornou finalmente uma certeza matemática.

“Estou feliz porque vencer em Sevilha não é nada fácil – comentou Allegri. – Alcançamos o primeiro dos três objetivos que tínhamos até o Natal: agora temos que nos manter na liderança do campeonato e vencer a Supercopa contra o Milan".

Esta noite, porém, é a vez do Napoli, que joga no San Paolo contra o Dínamo de Kiev. Uma partida a ser vencida a todo custo, caso contrário, a questão da qualificação correria o risco de se tornar irremediavelmente complicada. Os “azzurri” poderão explorar a seu favor o outro jogo do grupo, aquele Besiktas-Benfica que será disputado mais cedo (18.45hXNUMX) e que dará, em todo o caso, a possibilidade de depender apenas de si. Desde que, no entanto, não cometamos os erros que já vimos noutros desafios, porque desta vez correriam o risco de serem irreparáveis.

“Quero que minha equipe foque apenas no desempenho, não no resultado – explicou Sarri. – O risco é ficarmos muito nervosos, só temos que pensar em jogar e ter calma. Ai de se comprometer superficialmente: são fortes e se são últimos é só porque tiveram azar”.

Na realidade, os ucranianos não parecem representar um grande obstáculo: até ao momento somaram apenas um ponto e marcaram apenas 2 golos, razão pela qual o Nápoles não tem desculpas e deve necessariamente assumir a aposta.

Sarri vai apostar no habitual 4-3-3 com Reina na baliza, Hysaj, Albiol, Koulibaly e Ghoulam na defesa, Allan, Jorginho e Hamsik no meio-campo, Callejon, Gabbiadini (vote com Mertens) e Insigne no ataque. Rebrov responderá com um 4-1-4-1 muito compacto com Rudko entre as traves, Morozyuk, Vida, Kacheridi e Makarenko na defesa, Rybalka "dam" para apoiar os zagueiros Yarmolenko, Buyalski, Sydorchuk e Derlis Gonzalez, com Junior Dica única de Moraes.

Comente