comparatilhe

CAMPEONATO SÉRIE A – Milan volta a vencer (2 a 0 sobre o Chievo) e hoje é a vez de Inter e Napoli

SÉRIE A - Os rossoneri voltam às vitórias (2 a 0 sobre o Chievo) mas não apagam as dúvidas: porém, sobem provisoriamente ao quarto lugar na classificação e têm o melhor ataque do torneio - Hoje o teste de a verdade para o Inter, onde o muito disputado Mazzarri enfrenta a temida viagem a Florença, e para o Nápoles receber o Torino

CAMPEONATO SÉRIE A – Milan volta a vencer (2 a 0 sobre o Chievo) e hoje é a vez de Inter e Napoli

Milão vence novamente. Fê-lo numa noite em que não tinha alternativas e isso torna ainda mais importante o triunfo frente ao Chievo. Porém, o final de 2 a 0 (gols de Muntari e Honda) não tirou as dúvidas sobre a equipe, como sempre excelente na fase ofensiva e com muita dificuldade na defensiva. temporada) é mais uma coincidência que é fruto de verdadeiras melhorias táticas, como atesta um sensacional contra-ataque concedido aos veroneses a meio da segunda parte. Em suma, Milão ainda é um canteiro de obras aberto com um futuro indecifrável. 

“Vamos aproveitar o melhor ataque do campeonato e a primeira partida sem sofrer nenhum gol – retorquiu Inzaghi em entrevista coletiva. – Concedemos alguns reinícios perigosos porque fomos muito generosos na frente." Aliás, o ADN da equipa é totalmente ofensivo, o que traz entretenimento mas também várias emoções. Na primeira parte, o Milan, alinhado num 4-3-3 em que Bonaventura joga como médio, cria várias oportunidades de golo mas sem um verdadeiro roteiro táctico. E assim foi ao intervalo 0-0 e com o Chievo envenenado pela decisão de Mazzoleni de não conceder penálti por um contacto entre Alex e Maxi Lopez.

 No segundo tempo, Inzaghi muda a formação (4-2-3-1) e a manobra ganha tudo certo, tanto que nos primeiros 10 minutos chove gols em série. No entanto, o golo que abriu o impasse foi de Muntari, bom e feliz por encontrar o cruzamento com um remate de longe (55'). A fase ofensiva funciona, a defensiva não. Vários deslizes (Muntari, mas também Rami) colocam o Chievo a um passo do empate, depois Honda resolve na cobrança de falta para afugentar os fantasmas do San Siro (78'). A final, por 2-0, leva o Milan ao quarto lugar da classificação, ainda que em coabitação com a Sampdoria e com um jogo a mais que Inter e Nápoles.

Esta noite (20.45hXNUMX) caberá a eles tentar encurtar novamente a luta pelas colocações europeias. Os nerazzurri visitam a Fiorentina na segunda partida mais interessante do domingo, depois da Juve-Roma. Porém, mais do que o encontro com a viola di Montella, é o alvoroço em torno de Mazzarri que ocupa a quadra. Vaiado pela própria torcida do Inter, o técnico apontou o dedo para a imprensa. “Infelizmente, alguns críticos influenciam as pessoas que vão ao estádio – seu pensamento. – Mas não sou ator, não procuro coros nem aplausos. Só tenho que pensar em treinar, mas não me importaria de criar um clima em que estamos contra todos os outros."

 Antes, porém, terá de pensar em vencer a Fiorentina, que também se debate com as habituais inúmeras ausências. Montella recuperou Cuadrado in extremis mas tem de desistir de Richards, além dos "habituais" Rossi, Gomez, Joaquin e Marin. Alguns problemas de treino também para Mazzarri, obrigado a desistir de Jonathan e Guarin, mas no resto estão todos qualificados e inscritos, incluindo os contundidos Kovacic e Dodò que vão jogar desde o primeiro minuto. Partida menos glamorosa para o Napoli de Benítez e talvez por isso ainda mais perigosa.

Aliás, os Azzurri terão necessariamente de vencer o Turim para tentar subir algumas posições na classificação, vice-versa os últimos bons resultados (duas vitórias consecutivas entre o campeonato e a taça) cairiam no esquecimento. “Teremos que jogar com coração e cérebro – explicou Benítez na coletiva de imprensa. – A equipe está indo bem, eles encontraram confiança e a mentalidade certa. O taurino sabe girar bem a bola e esperar o momento certo para chutar, vai ser uma partida difícil”. O treinador espanhol vai tentar vencer contando com os habituais jogadores de topo, sobretudo Callejon, Hamsik e Insigne atrás de Higuaín. Par pesado também para a granada de Ventura, com a intenção de escalar Amauri e Quagliarella desde o início.

Comente