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Mercado de transferências, Zaza a última chance: promovido e rejeitado

A chegada de Zaza a Turim foi o último golpe em um brilhante mercado de transferências dominado pelo acordo do século ligado a CR7 - Juve, Inter e Milan promovidos com louvor - Roma foi bem, muitas dúvidas sobre o Napoli - Lazio conseguiu defender Milinkovic-Savic

Mercado de transferências, Zaza a última chance: promovido e rejeitado

Os figurões do último dia do mercado de transferências ainda não chegaram, mas o que acaba de terminar foi uma das melhores, mais ricas e emocionantes sessões do mercado de transferências dos últimos anos. As últimas operações dignas de nota foram as do Torino, que ele estragou com uma oferta in extremis Zaza para a Sampdoria e conseguiu trazer Soriano para a granada também.

Nada a ver com o Inter, que já 24 horas antes do fechamento oficial foi obrigado a colocar o sonho de volta na gaveta Modric, blindado pelo Real apesar da vontade do jogador de vestir a camisa Nerazzurri.

Não só isso, porque o Real partiu para o contra-ataque, denunciando o Inter aos órgãos europeus competentes.

De fato, os nerazzurri receberam informações da Fifa confirmando a reclamação dos Blancos sobre a forma como o jogador foi contatado sem o consentimento do clube. Resposta do Inter. "Nunca tivemos contato direto com o jogador."

Ainda mais pesado as acusações do presidente da Liga Tebas espanhola, que trovejou: “Temos que nos perguntar por que está acontecendo que a La Liga está perdendo suas estrelas – disse ele ao jornal espanhol ABC. – Existem clubes-estados que estão inflando o mercado levando jogadores. Em algumas equipes acontecem coisas que não deveriam acontecer. Refiro-me ao PSG mas também à Juve com a compra do Cristiano Ronaldo e a oferta do Inter ao Modric, com o Inter a não ter dinheiro para fazer compras e depois a oferecer ao Modric uma quantia monstruosa que vem sabe-se lá de Onde”. O Inter, em nota à imprensa, anunciou que vai processar Tebas por suas declarações.

Nosso Lega Calcio também se posicionou em apoio à Inter e à Juventus, que especificou em nota oficial: “A Lega Serie A se define como surpresa e amargurada com as declarações do presidente da La Liga, Javier Tebas. Declarações que sem qualquer base de conhecimento prejudicam a imagem e questionam a integridade e o bom trabalho de dois clubes italianos e da própria Liga. Não podemos aceitar passivamente declarações como ferramentas midiáticas capazes de desestabilizar o cenário internacional".

O grande protagonista deste mercado foi o Juventus, que marcou o golpe do século. A compra de Cristiano Ronaldo não pode ser definida de outra forma, uma operação no papel impossível, mas que peça após peça tem dado certo. E com Ronaldo, toda a Serie A é mais uma vez uma liga de topo. Mas se o dos portugueses foi o principal, não podemos esquecer as operações que trouxeram Perin, Cancelo e Emre Can para o alvenaria, com Allegri a contar agora com um plantel alargado e forte em todos os departamentos. São duas notas negativas: a primeira é representada pela despedida de Claudio Marchisio, que de forma um tanto surpreendente (no momento, mas não no conteúdo, já que o divórcio vinha sendo discutido há vários meses) rescindiu o contrato com a equipe que o acompanhou ao longo de sua carreira. Seu futuro pode estar no Canadá, em Montreal. O segundo do triângulo de mercado Higuain-Bonucci-Caldara, com a Juve a ter reencontrado um pilar da sua defesa mas também a abrir mão de um avançado com 20 golos por época e de um excelente jovem defesa.

Promovido com louvor também Inter, que não só marcou dois excelentes remates a livre como De Vrij e Asamoah, como também reforçou o seu plantel com os vários Nainggolan, Politano, Keita, Vrsaljko e Lautaro Martinez, este último grande protagonista nos amigáveis ​​de pré-época.

Certamente, pode-se dizer que Spalletti está satisfeito, mas mesmo entre os nerazzurri há alguns arrependimentos. Em particular no que diz respeito a esse meio-campista de qualidade e quantidade que teria dado um salto significativo. Primeiro Dembele, depois Vidal e finalmente Modric. Nomes de alto nível seguiram, mas não foram comprados.

capítulo Milan: para tornar o mercado rossoneri ainda mais positivo é o fato de que todas as operações foram realizadas em um tempo muito curto. Você se lembra como começou o verão do AC Milan? Impasse total (fora os parâmetros zero Reina e Strinic), dúvidas infinitas e o risco de ficar fora da Europa. A mudança de propriedade de Li para Elliott inverteu a tendência e, desde que Leonardo e Maldini assumiram as rédeas da Casa Milan, o mercado de transferências do Milan disparou: Higuain, Caldara, Bakayoko, Laxalt e Castillejo, além de uma série de vendas importantes para efeito de orçamento, como as de André Silva, Kalinic e Bacca. Leonardo tentou até o fim para Milinkovic-Savic, mas a resistência de Lotito levou a melhor.

Também promovido Roma, que apesar da saída de Nainggolan, ainda assim se movimentou bem no mercado. O grande golpe de Monchi foi Nzonzi de Sevilha, mas as chegadas de Cristante e Pastore não são menos. Verificar o impacto com o futebol italiano de Kluivert, Marcano e Coric.

Quem muito decepcionou foi o Nápoles, cujo melhor jogador no final foi…Carlo Ancelotti. O anúncio do técnico de Reggiolo parecia o prelúdio de uma grande campanha de aquisições, porém, diante da pesada perda de um meio-campista como Jorginho, os nomes mais importantes foram os de Fabian Ruiz e Verdi. Sem mencionar o acordo de 30 milhões para a dupla Meret-Karnezis, com a lesão do primeiro forçando o Napoli a correr para se proteger com Ospina do Arsenal. O sistema continua sendo o de Sarri, Ancelotti terá que tentar fazê-lo funcionar da melhor maneira possível.

Loto conseguiu a façanha aparentemente impossível de manter Milinkovic-Savic na Biancoceleste, exigindo uma quantia entre 100 e 120 milhões em dinheiro, sem indenizações ou empréstimos. Um risco, pois em 12 meses sua joia pode valer 200, ou menos da metade, um pouco como aconteceu com Donnarumma. Nove meses de campeonato podem mudar as coisas.

De resto, poucas operações (sobretudo Acerbi e Badelj) e duas derrotas importantes como as de De Vrij e Felipe Anderson.

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