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Tempestade no ouro e no petróleo, ruim para o mercado de ações. Mas Saras vai contra a tendência

Preços do petróleo bruto caem e ouro despenca – Os efeitos das manobras japonesas e da desaceleração do PIB chinês se fazem sentir no mercado de matérias-primas e também nas bolsas europeias (Milão -0,96%) – Na Piazza Affari vão contra a tendência Lottomatica e Saras – Sucesso do Btp Italia, mas spread segue estável em torno de 307 pontos base

Tempestade no ouro e no petróleo, ruim para o mercado de ações. Mas Saras vai contra a tendência

TEMPESTADE NOS PREÇOS DO OURO E DO PETRÓLEO
BTP ITALIA ATENDE, MORATTI PONTUA: COM SARAS

Os preços do petróleo caem, o ouro despenca. Lá Finanças Internacionais é atingida, surpreendentemente, por uma espécie de terremoto causado pelos efeitos das manobras do Japão e pela desaceleração do produto interno chinês que se reflete, multiplicado, nos valores dos estoques de commodities.

Após cair 5% na sexta-feira, ouro está perdendo hoje, outros 6,4%, para 1.388 dólares a onça. O Brent marca queda de 2%, para 100,9 dólares o barril, o Wti perde 2,9%, para 88,6 dólares.

Ele também se move para trás bolsa de valores americana: Dow Jones -0,45%, S&P500 -0,76%, Nasdaq -0,68%.

Pesando no mercado está o fraco crescimento da China e a série de dados decepcionantes sobreeconomia dos EUA.

O índice fabricação do império, que dá uma indicação da atividade industrial no estado de Nova York, caiu para 3 em abril de 9,25 no mês anterior. Os economistas previam uma média de 7.

Neste contexto, as bolsas europeias registam neste momento apenas quedas relativamente modestas.

em Milão oÍndice FtseMib cai 0,96% para 15628. Londres cai 1,1%, Paris -0,64%, Frankfurt -0,43%. Madri -0,33%.

O euro está estável em relação ao dólar em 1,306 (1,311 no fechamento de sexta-feira).

Em mercado de títulos do governo a situação é estável: o spread está inalterado em 307. O rendimento do BTP de 10 anos é de 4,32%.

A colocação do novo BTP Itália indexado à inflação nacional: os pedidos ultrapassaram 9 bilhões no primeiro dia.

A colocação segue até a próxima quinta-feira, sujeita a fechamento antecipado caso o Tesouro considere demanda excessiva. A taxa definitiva do título com vencimento em abril de 2017, cujo cupom real foi fixado em 2,25% na sexta-feira, será divulgada ao final do período de recebimento de ordens e não poderá ser inferior ao cupom.

Além da queda nas ações de commodities, as perdas no setor automobilístico, atreladas à desaceleração do PIB chinês, pesaram sobre as bolsas europeias. Volkswagen e BMW, as mais expostas no mercado asiático, perderam 2,4% e 1,6%, respectivamente.

Em Milão decreto cai 4,21%, Fiat Industrial-1,8%, Pirelli -2,3%.

A tendência do bancos. Estes, após uma recuperação, fecharam em baixa: Unicredit perdeu 1,26%, Intesa +0,81%, Banco Popolare -0,26%. Mediobanca que sobe 1,4%, MontePaschi +1,06%.

Entre os seguros Geral perde 0,38%. A Fondiaria-Sai está empatada: a partir de 17 de abril a ação entrará na cesta do índice FtseMib.

Na Piazza Affari, os descontos entre as blue chips são generalizados, com poucas exceções. Entre elas, destaca-se a Lottomatica, que ganha 2,26% após vencer a licitação para a administração da loteria do estado norte-americano de Nova Jersey.

A queda do petróleo bruto faz-se sentir na Eni -1,1% e nas restantes reservas petrolíferas. Saipem -1,4%, Tenaris -1,2%.

Eles seguram bem os utilitários: Enel mostra uma ligeira queda de 0,38%, A2A sobe 0,64%, Enel Green Power +0,13%.

Telecom Itália perde 3,23%.

Entre as small caps, RCS cai 6%. Pelo contrário, a Saras voa +7,12% após a venda de uma participação de 13,70% aos russos da Rosneft.

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